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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Dreamworks quer rodar filme de ex-piloto de F1

A Dreamworks já pagou os direitos para filmar a vida do ex-piloto e campeão mundial de Formula 1, James Hunt, baseado em "Shunt - The Story Of James Hunt" (Myrtle Press, 602 págs.), de Tom Rubython. O primeiro ator cogitado para dar vida ao piloto inglês é Alex Pettyfer, que eu nunca ouvi falar mas...
Ao contrário do documentário do Ayrton Senna, a vida de Hunt é muito mais interessante de ser contada do que a do brasileiro. Playboy, farrista, bebedor, mais conhecido por pegar mulheres lindas do que pelos feitos nas pistas - tinha em seu macacão escrito: "Sex, Breakfest Of Champions" - , fez do circo da Fórmula 1 um ambiente mais animado nos capítulos finais da grande era.
No início corria para um outro playboy, o Lord Hesketch que, além de suas excentricidades como beber champanhe e fumar charutos nos boxes, não aceitava propaganda em seus carros. Venceram uma única corrida em Zandvoort, Holanda, 1975.
Foi também o campeão mais barato de todos os tempos e o mais sortudo quando em 1976 venceu o Mundial depois da desistência de Niki Lauda no chuvoso GP do Japão.
Tem um sítio que conta uma breve e interessante estória dele no Japão com 33 aeromoças aqui. Aproveite e veja as fotos e o vídeo se estiver de bobeira.
Um figuraça doido, zoador, amigo, baladeiro. Nos últimos tempos havia se tornado comentarista de corridas. Morreu de ataque do coração em 1993, aos 45 anos algumas horas depois de pedir a mão em casamento de Helen Dyson.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Susan Boyle não tem plano B

(vai esfriar?) Há no sítio da Fórmula 1 uma espécie de questões que vão sendo passadas de piloto para piloto e num momento a pergunta é se eles teriam um "plano B" guardado para qualquer necessidade. O que Fórmula 1 tem a ver com Susan Boyle? O tal plano B.
O sítio TMZ (que conta muita abobrinha de celebridades e pseudos) espalhou e apareceu na Rolling Stone. Não estava com muita vontade de falar sobre ela, mas como teve Lou Reed no meio... eu sei que ninguém vai me perdoar.
A história no caso é meio confusa: Susan Boyle, aquela mesmo antes que eu diga alguma cousa injusta e, bem, ela iria participar do programa America's Got Talent cantando "Perfect Day" (Transformer - 1972), do Lou Reed mas, chegando na América, soube que o ex-vocalista do Velvet Underground não havia liberado a canção. "Não sou fã dela", teria ele dito para "as fontes" da TMZ. A cousa piorou quando soube-se que a moça não havia preparado um plano B - não tinha uma música para substituir - o que deixou a pobre infeliz triste e aos prantos. No mesmo dia voltou para a Inglaterra.
Mas parece que não foi bem assim. Na verdade a música não ficou pronta para a audição na versão americana, disse um representante do Lou Reed. Tanto é que na versão britânica da cousa, ela foi tocada. Indiferente da resposta, Boyle foi embora desprezada, triste, chorosa, derrotada duas horas depois.
Ela é nova. Ela aprende.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Rubinho 300

(bom, bom) Pois é, pois é. Domingão tem G.P. de Fórmula 1 na Bélgica, em Spa-Francorchamps. Vai ser uma corrida especial para Rubens Barrichello, afinal será sua 300ª corrida na categoria máxima. Algo inédito em 60 anos de F1.
Em 17 anos na categoria máxima (a primeira participação de Rubens na Fórmula 1 foi em 1993, no G.P. da Africa do Sul, em Kyalami, dia 14 de março com a equipe Jordan) pilotou para seis equipes diferentes (Jordan, Stewart, Ferrari, Honda, Brawn e Williams), marcou 637 pontos, largou 14 vezes na pole, venceu 11 corridas (68 vezes nas três primeiras posições), 17 voltas mais rápidas e foi vice-campeão duas vezes (2002 e 2004).
Houve nesse tempo momentos cinematográficos como o drama de quando do acidente em Imola, 1994 (um dia antes da morte de Roland Ratzenberger e dois de Ayrton Senna), emoção na primeira vitória saindo de 18º na Alemanha em 2000 (aqui e aqui), a tragédia ao deixar Schumacher passar na última volta na Áustria em 2002 e aquelas filmes onde a redenção acontece de quando ficou de 2005 até 2008 sem vencer até chegar a Brawn e vencer após quatro temporadas que quase marcaram seu fim.
Se depois disso acharmos que ele teve sorte ou o contrário, que ele ainda é um azarado, será pura injustiça de brasileiro ignorante porque lá está ele, correndo, marcando pontos e virando quer queira, quer não, um ícone na história da Fórmula 1.

Imagem: Glenn Dunbar/Williams F1

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Piquet, 58

(tem como melhorar?) Algumas das minhas más memórias de infância são dentro de hospitais. Principalmente nos últimos meses do ano quando o pulmão ratiava por uma estranha alergia ao pó que, do nada, desapareceu e me dava uma asma assustadora, de soar, de ficar horas tomando inalação, Vik Vaporub, massagem no peito, de deitar de quatro - que dava um certo alívio - e a preocupação de minha mãe. Hoje é aniversário de Nelson Piquet.
Desde que me lembro sempre fui fã dele. Torcia mais para ele do que para o Ayrton que sempre achei um fresco. Eu era o chamado "piquetista".
Não lembro das primeiras corridas que assisti, claro, mas tenho um palpite de pelo menos onde comecei a gostar: colecionei um álbum de figurinhas da Fórmula 1 - (não autocolante e com uns brindes que hoje não sairia nunca porque a cada página completada, você ganhava um brinde e, entre eles, havia uma espingarda de pressão) e Nelson estava na Brabham, acredito que no seu último ano, 1985. Digamos que "oficialmente" acompanho corridas há 25 anos!
Vivi alegrias e tragédias com Piquet. Sofri com as piadinhas dos "sennistas" principalmente quando Senna vencia e quando alcançou a marca de três vezes campeão, o mesmo que Piquet.
Comendo livros e aproveitando da tecnologia de hoje, detalhes de seu jeito, estilo, comentários e outras informações são fáceis de achar como a peleja entre ele e Salazar. A cada dia que passa mais gosto dessa figura cômica, bon vivant e campeão. Hoje ele fez 58 anos.
O primeiro parágrafo parece estranho mas foi contada por minha mãe num dia de bobeira. Disse ela que, assistindo uma corrida, Nelson Piquet perdeu e eu fiquei muito, muito mal. Num instante o pulmão chiou, a asma acabou com meu ar, fiquei vermelho, nervoso e lá fui eu, de madrugada, para a Santa Casa. Descobri que esse dia foi o ano de 1986 no GP da Austrália e um dos campeonatos mais apertados da Formula 1. Nelson precisava da vitória para sagrar-se tri-campeão. Chegou em segundo quatro segundos atrás de Alain Prost que assim, se tornou bi-campeão. O ano de 87 seria, enfim, dele.
Feliz aniversário.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Enfim, a Virada

(Elvis está morto!) Pois é. Quantas pessoas estavam ansiosas com a chegada da Virada Cultural? De novo, o centro de Sumpaulo ficou cheio de gente - e não só de noia - na noite.

Como tudo já foi dito como uma média de quatro milhões de visitantes, uma pessoa morta, lixo, furto, arrastão, falta disso e daquilo, lá vou eu com minhas cousinhas.

De primeira me peguei com algo que não esperava e olha que vou na Virada desde a primeira que teve aquele negócio do PCC. Mesmo fazendo um preparativo para o que ver com antecedência, não ví tudo.

Logo perdi Barbarito Torres e Ignacio Mazacote, membros do Buena Vista Social Club, o que foi uma pena e minha virada começou com o show do Grande Mothers Re:Invented, antiga Mothers of Invention e, em seguida, Big Brother & The Holding Co., a banda de apoio de Janis Joplin. Ótimos sons, mas me parecia um pouco fúnebre ver e, no final, dizer que eu ví, pelo menos em parte Janis e Zappa. No final essa é a verdade.

Aos poucos e, principalmente, com o fim da banda do Zappa terminando sua apresentação, a São João começava a ficar difícil de andar. Quando fui buscar uma cerveja ví um cara capotado no chão e uma galerinha nova com cara preocupada. Perguntei se precisavam de ajuda e disseram que sim. Fui buscar.

Devo ter demorado um pouco para sair do meio do povo. Achei as cervejas mas nada de ambulância. Imaginei a dificuldade deles de chegar até o pobre ébrio que, talvez, não verá mais nada de show e não adiantaria nada chamar mesmo a ambulância. O pessoalzinho e o bebum não estavam mais lá.

Louco mesmo era passar da São João para a Júlio Prestes com a rapaziada doida pipada. Ví gente de olhos arregalados apertando bolsas, escondendo máquinas fotográficas e torcendo para que nenhum deles pedissem a gelada. Juro que não ví o tal arrastão e, do jeito que estava os meninos da rua, nada acontecia de tão chapados que estavam. Sei lá.

Entre o show da Big Brother e do Living Colour haveria coisa de umas duas horas, então me passou na cabeça uma vontade: quero comer sushi. Onde encontraria sushi depois da meia-noite? Andei e andei. Pastel era bobeira de tão grande que era a fila. Fui até a praça da República que imaginai que rolaria aquelas bancas uma do lado da outra. Nada. Desisti e acabei comendo milho mesmo.

Milho salgado comido, fui procurar um bom lugar para ver o Living Colour que tanto veio e nunca assisti. Sabe, um cara de estatura baixa como eu tem que fazer malabarismo para enxergar e é necessário um lugar alto. Ví um orelhão. Será que subiria nele? Mas, e a brecha de estar com uma filmadora com um monte de olhos me vendo e, ainda por cima (olha a ironia da frase!), quase sempre sozinho? Dane-se. Fico num canto e uso a câmera para ver, filmar e tirar fotos. Teve uma moça que agradecia de eu estar por perto pois ela também aproveitava a tela da filmadora para ver o espetáculo. De nada.

E lá vai o show. Apareceu o vocalista Corey Glover "fantasiado" de Capitão Marvel acima do peso e bum! Começa a bagaça e a galera berra feito doida com o som absurdamente bem tocado. Algumas músicas mudadas (pelo que fiquei sabendo é algo comum da banda) para maior embalo como Glamour Boys, Cult of Personality, Ignorance is Bliss entre outras várias.

Do nada, aparece um cara, mas lá de cima, na ponta do telhado do relógio da Estação Júlio Prestes. Que negócio seria aquele? Apareceu e sumiu. Pronto, pescoço e câmera de volta ao palco.

Vai chegando ao fim o show. O pessoal não move o pé. Começa "Elvis is Dead" mas, esse refrão foi colocado em português, então imagine toda a praça berrando "Elvis está morto!". Mágico como uma pequena cousa ou frase pode mudar tudo. No final, havia sempre um berrando a célebre frase de 15 minutos de fama. Eu falei várias vezes sem nenhuma vergonha. Voltei ao palco da São João para ouvir a barulheira animal do Krisiun. O dia aparecia o cansaço também. Mais de 13 horas em pé, tudo ao redor tranquilo. Uma caminhada até a carona. Cheguei em casa e perdi a corrida de Fórmula 1.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Antes e depois de Social Distortion

(E assim...) Sábado foi um dia esperado por muitos. Pela primeira vez, a banda Social Distortion tocará em São Paulo. Começou assim.

Umas 16:00 já estava eu fazendo meus preparativos no bar Virilha's. Conheci um cara, Marcelo, que chegou ao mesmo tempo que eu e pouco tempo depois do bar abrir. Zé, o dono do bar, limpava a sujeira do dia anterior. "Pôrra! Até vomitaram no meu bar!", comentava sobre os excessos de sexta e sobre o grude do chão xadrez. Pediu para que eu e o Marcelo dividíssemos a cerveja enquanto limpava o bar.

Marcelo, disse ele, nunca estudou. Trabalha vendendo equipamentos oftalmológicos e vende bastante. Disse à mulher que levaria o carro para lavar - às 10 da manhã. Comentou que um amigo foi tirar o carro dele e deu uma panca no carro da frente. O carro dele mesmo.

Comentou que trabalhar era obrigação e que aqueles que dizem gostar de trabalhar são todos mentirosos, pois nada na vida era perfeito. Trabalhar era a imperfeição mor. Me perguntou se eu não ficava frustrado em estudar durante quatro anos, ver o diploma sendo menosprezado e competir com gente sem qualquer conhecimento e perder uma vaga num bom lugar porque ou o outro tinha Q.I. ou era uma loura da muito gostosa. Faz parte e confio em mim, disse à ele.

Veio uma moça vendendo pano por dois dinheiros. Logo apareceu uma outra mulher e duas crianças. Todas juntas com seus panos. Vendem muito. Algo em torno de uns 200 panos por dia, algo que dá mais do que meu salário de um mês. Não, não vou vender panos apesar do lucro.

Moram todos bem longe do Ipiranga onde estamos. São Mateus, zona leste. Começaram a papear conosco sobre a vida, dificuldades e outras frivolidades animadamente. No bar do Zé todos são bem-vindos contanto que paguem pelo que bebem.
Era 19:30 e chegou a carona. Eu e mais dois amigos. Os únicos que se juntam para assistir shows com a mesma vontade de anos passados quando iam dezenas num mesmo ônibus, sem saber como faríamos para voltar com a diferença que, hoje, vamos de carro.

Como eu era o único sem ingresso, me deixaram próximo à bilheteria enquanto encontravam um lugar para estacionar o carro. Logo eu estava dentro do Via Funchal vendo a banda de abertura chamada All the Hats, da Argentina. Mais ou menos. Me pareceu uma mistura de hardcore NY com Nirvana.

A casa não estava cheia e a cerveja é cara (seis dinheiros). Era curioso ver que, depois da lei anti-fumo, o pessoal continua burlando, acendendo seus cigarros como se fossem presos se descobertos e abrigados a assinar um 16. Imagina então aquele que dava cigarro para terceiros! Xilindró pro miliante!

O Social Distortion sobe no palco. A galera pira. Mike Ness está lá, tentando umas palavras em português. Fala alguma coisa do tipo que no Rio, o show foi bom e queria ver se aqui seria melhor. Não sei se foi, mas para mim, estava de bom tamanho. Não lembro da sequencia, mas tocaram "Under my Thumb", "Sick Boy", "Still Alive", "Balls and Chains" e, se não me engano, fecharam a noite com "Prison Bound" ou "Ring of Fire". Foi animal.

Cheguei em casa umas duas da manhã. Comi alguma coisa e me preparei para assistir o GP da China de Fórmula 1. Preparei o despertador para tocar uns cinco minutos antes da largada e aproveitar para tirar uma soneca. Acordei 10 da manhã e, para azar, além de perder a corrida, dormi com a lente de contato que secou por falta de lubrificação e queimou todo o meu olho direito.

Agora é esperar o próximo show e postar alguma coisa aqui. Pelo menos a próxima corrida não será de madrugada.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Formula 1

Tudo bem, estou atrasado como de costume, mas como ninguém falou ou reparou, falo eu.

Apesar do Rubens chegar em décimo com a Williams na primeira corrida da Fórmula 1 - até que uma posição boa em se tratando que são quatro times e oito pilotos com o melhor equipamento - essa foi a melhor posição de um carro com motor Cosworth nesse início de temporada.

Tudo bem que os outros carros (Hispania, Virgin, Lotus) ou seu companheiro de equipe, Nico Hulkenberg, não são tudo isso, mas sabe como é corrida, né?

Já tem um ponto. Da última vez que a Cosworth colocou seu motor em carros da Fórmula 1 foi em 2006 equipando a Williams e a Toro Rosso. No campeonato todo marcaram 12 pontos (a Toro marcou apenas um). Vamos ver quanto vai fazer nesse ano, lembrando que em 2006 valia a pontuação dos oito melhores colocados. Hoje rola para os 10.

Só para curiosidade, se colocarmos em 2006 a pontuação de hoje, as duas equipes teriam marcado 52 pontos. Williams 41, Toro Rosso 11.