sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Rubinho 300

(bom, bom) Pois é, pois é. Domingão tem G.P. de Fórmula 1 na Bélgica, em Spa-Francorchamps. Vai ser uma corrida especial para Rubens Barrichello, afinal será sua 300ª corrida na categoria máxima. Algo inédito em 60 anos de F1.
Em 17 anos na categoria máxima (a primeira participação de Rubens na Fórmula 1 foi em 1993, no G.P. da Africa do Sul, em Kyalami, dia 14 de março com a equipe Jordan) pilotou para seis equipes diferentes (Jordan, Stewart, Ferrari, Honda, Brawn e Williams), marcou 637 pontos, largou 14 vezes na pole, venceu 11 corridas (68 vezes nas três primeiras posições), 17 voltas mais rápidas e foi vice-campeão duas vezes (2002 e 2004).
Houve nesse tempo momentos cinematográficos como o drama de quando do acidente em Imola, 1994 (um dia antes da morte de Roland Ratzenberger e dois de Ayrton Senna), emoção na primeira vitória saindo de 18º na Alemanha em 2000 (aqui e aqui), a tragédia ao deixar Schumacher passar na última volta na Áustria em 2002 e aquelas filmes onde a redenção acontece de quando ficou de 2005 até 2008 sem vencer até chegar a Brawn e vencer após quatro temporadas que quase marcaram seu fim.
Se depois disso acharmos que ele teve sorte ou o contrário, que ele ainda é um azarado, será pura injustiça de brasileiro ignorante porque lá está ele, correndo, marcando pontos e virando quer queira, quer não, um ícone na história da Fórmula 1.

Imagem: Glenn Dunbar/Williams F1

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