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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

E sai a primeira música nova do Soulfly


Já tínhamos falado do novo álbum do Soulfly, o "Savages". Das sequências das músicas, dos convidados, quem faz o quê, da presença de Zyon Cavalera na bateria e da capa feiosa inspirada no Carlinhos Brown (veja a matéria aqui).
Faltava a ouvir a música, certo?
Dá play aí então para "Master Of Savagery", a quinta música do disco do Capitão Caverna!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

P.J. Harvey lança música sobre o último britânico preso em Guantánamo

Está aqui nesse link do Guardian a mais nova música da cantora P.J. Harvey chamada "Shaker Aamer". A música é um empenho da cantora para que o pessoal americano liberte o último britânico preso por causa da paranoia do 11 de setembro e que culminou na infeliz prisão dentro da baía de Guantánamo, em Cuba.
Sua música pode ser ouvida exclusivamente pelo site do Guardian (clique aqui e ouça) mas que já se encontra no Soundcloud e aqui, no seu blog amigo no fim da matéria.
Shaker Aamer é um árabe com cidadania britânica preso no Afeganistão e acusado de ser o líder de uma das unidades de combate pago por Bin Laden. Por essa acusação foi sentenciado em 2002 a 11 anos de prisão sem direito a julgamento. Passado o tempo nada aconteceu.
Entidades dos Direitos Humanos e seu advogado dizem que não há bases que liguem Aamer a tais acusações foram feitas por testemunhas nada confiáveis e por confissões dele feitas a base de torturas praticadas. A ação tem tanta verdade que a própria administração Bush reconhece que não há evidencias que caiam contra Aamer e, mesmo assim, tanto em 2007 (administração Bush), quanto em 2009 (administração Obama) ele já foi considerado pronto pra ser solto mas ainda assim continua preso. Dizem que isso acontece porque Aamer é um cara que fala e luta pelo direito dos outros presos próximos a ele e que esta é uma das justificativas para sua continuidade na prisão.
O que causa certa raiva é que por causa de torturas, confinamentos na solitária e greves de fome nesse anos, a saúde tanto física quanto mental de Shaker estão cada vez piores. Seu advogado já falou que ele perdeu cerca de 40% de seu peso.
E sabe o que é ainda mais difícil? É que mesmo estudado e vivido nos Estados Unidos (foi pra lá aos 17 anos. Hoje tem 44), ajudou o exército americano como intérprete ainda na Guerra do Golfo.
Em 1996 mudou-se para o Reino Unido, lá conheceu sua mulher, a britânica Zin Siddique, teve quatro filhos (o menor ainda não conhece o pai). Continuou trabalhando como intérprete agora para escritórios de advocacia ingleses onde aproveitou para ajudar refugiados conseguindo acomodações e ajudas legais para imigração. Foi preso enquanto trabalhava no Afeganistão com caridades.
Desde que foi mandado para a prisão foram diversos os pedidos, ajudas, manifestações em favor de Shaker Aamer. Músicos, estudantes, entidades de classe sejam ingleses ou americanos pedem sua soltura. Sua filha de 12 anos mandou uma carta para o então Primeiro Ministro inglês, Gordon Brown, para ajudar seu pai. Em 2011, o jornal Wandsworth Guardian reportou que foram mandados pela Anistia Internacional cerca de 12.000 emails para a Secretária de Justiça Hillary Clinton e para o Ministro de Negócios Estrangeiros, William Hague para que ambos colocassem essa questão em pauta. O comediante inglês Frankie Boyle doou cerca de 50 mil libras para ajudar Aamer num processo contra o MI6 (O serviço britânico de inteligência) e, junto com o advogado, a atriz Julie Christie e dezenas de presos em Guantánamo fizram em julho desse ano uma greve de fome para chamar a atenção da mídia. Uma petição foi lançada e em abril coletou mais de 117 mil assinaturas.
Hoje. Não é só ele que sofre com a situação. Desde sua prisão, a mulher de Aamer, que vive em Tooting, sul de Londres, sofre de depressão e episódios de problemas mentais. Seu sogro revelou que quando Shaker foi preso, ele ofereceu o divórcio para ela. Ela respondeu: "Não. Eu esperarei por você".
Ela ainda o espera.

sábado, 18 de agosto de 2012

Um bom som para acordar em Marte

Ilustração: Steven Mandzik
Lá em Marte, coisa de uns 50 milhões de quilômetros longe daqui, passeia em suas terras um serzinho solitário chamado de Curiosity.
Curiosity vagou por cinco meses no espaço até chegar ao planeta vermelho. Depois de uma bem sucedida aterrissagem, acompanhada por milhões de pessoas, agora ele roda aos pouquinhos tirando fotos, analisando rochas e preparando o homem para o destino de um dia, assim como o jipinho Curiosity, pisar nesse chão.
De praxe, o Curiosity tem seus momentos de descanso. Lá está ele tendo contatos que fico imaginando o tempo de sua resposta até chegar aqui na Terra e vice versa. O silêncio também incomoda.
Mas aqui há pessoas legais, aquelas que se importam com cães, gatos, peixinhos e outras coisas possíveis do amor. No centro da Nasa também tem essas pessoas que, no caso, acompanham a solitária caminhada do jipinho e Marte e, acredito, sonham junto com ele, os faz menos sozinho.
Quando se preparam para ligar o sistema de comunicações do rover - se é que ele dorme mesmo -, sempre começa com uma música, o que já é uma tradição tanto para máquinas quanto para astronautas. E pra alegria dele, é sempre boa.
Beatles (Good Morning Good Morning), The Doors (Break On Trough), George Harrison (Got My Mind Set On You), 30 Seconds From Mars (Echelon), Anthrax (Got The Time), Frank Sinatra (Come Fly With Me) e outras tantas fazem parte do rol de canções que foram listadas pelo pessoal que trabalha na Nasa e troca ideias com o pessoal sobre as curiosidades dessas e de outras missões. Outros dois rovers estão lá em pontos distantes, o Opportunity e o Spirit. Estes estão em marte desde 2004, o último, com a roda presa, continua mandando sinais e com nova função: plataforma estacionária de ciências.
Uma grande curiosidade: todas as músicas tem algum sentido quando tocadas desde informação até alguma ação e esse seu camarada conseguiu até uma lista de músicas tocadas para os dois primeiros rovers. Tem até Beth Carvalho com "Coisinha Do Pai" e "Samba de Marte", aliás, foi essa música que despertou pela primeira vez um outro rover, o Pathfinder. Vale a pena sacar qual é de cada música, por exemplo, quando chegou em seu 64º SOL (dias marcianos), foi tocado "When I'm Sixty-Four" dos Beatles.
Fiquei pensando nesse carrinho perambulando por lá, como perambulou Wall-E no filminho.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Nova música de Marilyn Manson

Está pra sair dia 1º de maio o oitavo disco de Marilyn Manson chamado de "Born Villain".
Sobre a nova empreitada, Manson falou que as novas canções não parecem com nenhum de seus discos passados, mas com as músicas que ouvia antes de fazer discos. Killing Joke, Joy Division, Revolting Cocks, Bauhaus, Birthday Party são algumas bandas que ele comentou no site Blabbermouth.
Semana passada ele lançou seu primeiro single, "No Reflection" na rádio americana KROQ, antecipando o que se pode esperar do novo disco e dando o que pensar sobre essa ideia de fazer disco como se fosse o primeiro. O sonho de 9 entre 10 músicos.
Ants, como forma de propagandear visualmente sua arte, Manson, foi convencido pelo ator de filmes adolescentes Shia LaBeouf a dirigir o curta Born Villain. O vídeo foi bastante influenciado pelos filmes "O Cão Andaluz" (Un Chien Andalou - 1929) dirigido por Luis Buñuel e escrito por Salvador Dalí, "A Montanha Sagrada" (The Holly Mountain - 1973) de Alejandro Jodorowski e alguma referência de Mcbeth e "toda essa coisa de Shakespeare e teologia pesada". Palavras de LaBeouf em entrevista para a MTV.
As duas apresentações, música e curta, você vê abaixo. Ouvir tudo bem, mas sempre é bom avisar que vídeo é um pouco pesado e, boa notícia, nos recitamentos de cada parte há legenda.
Divirtam-se, seus capetinhas.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Sobre cafeteria e música

Essa é uma montagem. Para ver outras clique aqui
Ontem havia falado sobre um disco com diversos músicos para celebrar o dia das mães que vem chegando e para dar aquela força para uma organização que procura reduzir a mortalidade materna ao redor do planeta com apoio hospitalar, jurídico e da forma como dá. Atitude bonita que tem como apoiador a rede de cafés Starbucks.

E é aí que entra esse post de hoje. Zapeando pelo site da Starbucks, mais precisamente no Starbucks Store, me deparei com essa frase:
"Você as escuta na loja, agora você encontra aqui. Somos apaixonados por música assim como por cafés." Acelerando o blá blá blá, a loja vende os discos que fazem parte da trilha sonora que embala a cafeteria. O que me parece como "som de quem toma café", pela ótica, serviço e local da loja. Até que não são discos ruins.

Na lista (ela está aqui para você dar uma olhada) está discos do Paul McCartney, Seal, Leonard Cohen, Coldplay, Tom Waits, She & Him, Wilco, Black Keys e discos com vários artistas tocando Dylan ou um estilo mais peculiar como jazz, bebop, soul music, música intimista (como o sugestivo "Dinner for Two") e a trilha sonora de "Histórias Cruzadas" (The Help - 2011), que rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante para Octavia Spencer.  
Imagina você nos Estados Unidos, tomando seu café, lendo as notícias e ouvindo Luiz Bonfá saindo dos auto falantes. Pode acontecer, como não. Seu nome aparece no disco no tal Dinner for Two cantando "Manhã de Carnaval (Morning of the Carnival)".
Vale lembrar que a Starbucks também tem seu próprio selo musical, o Hear Music - um dos braços da Concord Music Group que pertence a produtora e distribuidora de filmes Village Roadshow-, que tem entre seus músicos Paul McCartney, James Taylor, Elvis Costello, John Mellencamp e The Cars. 
Vou me despedir do buteco que tomo café vendo tragédia na TV e ouvindo Tupi FM.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O novo som de PiL

Figurinha que já passou algumas vezes nesse blog, John Lydon ou Johnny Rotten, prazer, lançou oficialmente na rádio BBC - 6 Music a música "One Drop" que fará parte do novo disco do PiL (Public Image LTD), por enquanto batizado de "This is PiL", programado para lançamento entre abril e maio desse ano de 2012.
A banda também lançou um novo show marcado apenas para 16 de agosto em Londres e em um dia os ingressos estavam esgotados. Por conta disso, abriram mais uma data de show.
"This is PIL" é o primeiro trabalho da banda desde o lançamento do último álbum "That What is Not" de 1992.
 A nova música você pode ouvir aqui. Uma batida meio ska e com uma letra nervosa.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Música para matar

(melhorando o azul e o calor) Anders Behring Breivik, o norueguês de 32 anos autor do massacre em Oslo e na ilha de Utøya em que foram mortas - em dois atentados - 76 pessoas, escreveu, talvez no Facebook ou em algum outro lugar que não foi dito no NME, que enquanto ele atirava em pessoas inocentes que corriam em desespero na tentativa de manter-se vivo, ouvia em seu iPod a música "Lux Aeterna", de Clint Mansell. A música fez parte importante do filme "Réquiem para um Sonho" (Requiem for a Dream - 00), de Darren Aronosfski.
"Tenho escutado essa faixa centenas de vezes e nunca fico cansado de ouvi-la. Ela é muito inspiradora e invoca uma raiva apaixonante dentro de você.", disse o rapaz xenófobo que pode pegar uma sentença maior do que as leis norueguesas podem dar.
Xarope como qualquer pessoa na posição que ele se encontra, chegou a dar detalhes e dicas e o que a música lhe traz ao corpo/mente: "No 'Senhor dos Anéis', uma boa versão dessa faixa (a versão 'Requiem for a Tower' acho que é a melhor) aparece durante a mais intensa luta de uma das batalhas centrais... Desde que ela trabalhou para mim, claro que trabalhará para você. Uma revigorante peça de arte.
No volume máximo do iPod é uma ferramenta para reprimir o medo."

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

As podreiras da Rhino Records

(fez frio, tem que esquentar) Aproveitando a ideia do post abaixo mas, ao invés da desgraça anunciada, aqui a desgraça é proposital.
A presença da Rhino Records no mundo musical começou devagar, vendendo regravações e aos poucos lançando novos artistas.
Talvez, com o tempo e sua consolidação, resolveram chutar um pouco o balde, fazer as pessoas - ou eles mesmos - rirem um pouco com algumas tosqueiras que tinham em mãos sem a preocupação de vender ou não bem.
A primeira ideia apareceu em 1983 com o lançamento de "The Rhino Brothers Present The World's Worst Records". Literalmente: Os Irmãos Rhino Apresentam As Piores Gravações Do Mundo. Com um título desses já se pode esperar tudo.
Então pegaram aquele pessoal obscuro ou quase. As músicas, algumas paródias, nem chegaram direito aos 100 mais da Billboard. Talvez uma ou outra como o The Turtles como lembrado nesse sítio onde esse rapaz que escreve com um pouquinho de pressa achou o petardo.
O disco original mostrava que o negócio era tão feio que tinha dentro do encarte um saco de vômito e o aviso assinado por Dr. Demento: "Pode causar desconforto interno".
Em 1985, a Rhino lança o segundo volume com um pouco mais de refinamento e com bandas mais conhecidas, se é que dá para conhecer alguma.
Não acabou por aí pois a Rhino conseguiu se superar trazendo em 88 para as vitrolas (e pouco depois, em 92, para CD) a coletânea "Golden Throats: The Great celebrity Sing Off", com atores como Leonard Nimoy, o Dr. Spock de Jornada Nas Estrelas cantando "Proud Mary" do Creedence Clearwater Revival ou "If I Had A Hammer" de Peter, Paul And Mary. A maioria atores já falecidos cantando The Who, Otis Redding, Cream, Beatles e Bob Dylan do jeito que podem.
Em 1991 é lançado o volume 2 e aí aparecendo de vez as celebridades menos esperadas. William Shatner, que também trabalhou no Jornada Das Estrelas como James T. Kirk cantando Frank Sinatra "It Was A Very Good Year". Nessa seleção aparece Bing Crosby, Sammy Davis Jr., o senador dos EUA, Sam J. Erwin e Cassius Clay ou Muhammad Ali, tanto faz.
Não acabou! Chega o ano de 1995 e o terceiro volume aparece com os arroz de festa Leonard Nimoy e Willam Shatner mais Goldie Hawn, Jack Palance, Merv Griffin e outros cantando músicas country.
E, zás, o quarto e último volume tinha que ser especial. Terminar com chave de ouro e, então, em 1997, aparece "Golden Throats 4: Celebrities Butcher The Beatles". Destruindo mesmo!
Esse tenho que colocar a sequência caso haja algum ser com espírito de porco doido para achar alguma dessas músicas, apesar de eu dar os links.
In The Beginning/ With A Little Help For My friends - George Burns
She's living Home - Joel Grey
Spleen/ Lucy In The Sky With Diamonds - William Shatner (de novo!)
Something - Telly Savalas
Day Tripper - Mae West
Hey Jude - Bing Crosby
Michelle - Xaviera Hollander
Mission: Impossible Theme/ Norwegian Wood - Alan Copeland
Let It Be - Tennessee Ernie Ford
Got To Get You In My Life - Joe Pesci
Revolution - The Brothers Four
She's A Woman - Noel Harrison
Jealous Guy/ Don't Let Me Down - Claudine Longet
Piggies - Theo Bikel
Norwegian Wood (The Bird Has Flown) - Jan & Dean
A Hard Day's Night - George Maharis
E mais uma faixa escondida com vários artistas

E aproveito para dar aquele abraço, um feliz ano novo e um belo chute no saco de 2010.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

As 28 covers de Nick Cave

Nick Cave é figura fácil aqui do blógue. Artista conceituado, joga seu som de forma inusitada e quase suicida no cenário alternativo seja tocando com os Bad Seeds, com o The Boys Next Door, o Birthday Party ou mais recentemente, o Grinderman.
Pois o sítio Twenty Four Bits de uma fuçada, achou e colocou 28 músicas que tiveram sua versão cantada por Nick Cave. Você acha coisas desde The Stooges (Loose), passando por Beatles (Herre Comes The Sun e Lei It Be) e até Serge Gainsbourg com a profana "Je T'Aime... Moi Non Plus". Há também cover dos Ramones, Leonard Cohen, Nina Simone, Bob Dylan, Roy Orbison, The Velvet Underground, Louis Armstrong, Neil Young e outras cousas mais.
Cover é uma cousa de gente nova ou muito corajosa porque ou fica impressionante ou fica de "ok" para "lixo". Cover boa é quando se coloca uma nova roupagem na música, como já o fizeram Joe Cocker com "With A Little Help From My Friends" dos Beatles ou o Devo com a música dos Rolling Stones, "(I Can't Get No) Satisfaction". Meu deus!!

Caricatura: Nelson Santos

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Amy Winehouse com nova canção

(mudou o tempo?) Amy Winehouse está com música nova na internéte e dessa vez para um trabalho para o disco tributo de Quincy Jones chamado "Q: Soul Bossa Nostra".
A música escolhida para Amy gravar foi "It's My Party", de Lesley Gore, o primeiro hit de sucesso de Jones lá nos idos de 1963.
É a primeira música do tributo que terá também Usher, Ludacris, Akon, Jamie Foxx, Jennifer Hudson, LL Cool J, Snoop Dogg, Mary J. Blige e outros que nunca ouvi falar.
No sítio da Ilustrada você pode ouvir a versão cover. A original você pode ver aqui.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pagando por dois minutos de silêncio

(esfriou, está cinza e escuro e... ei, o sol!) Ontem coloquei um post sobre o Pink Floyd, que eles tocariam com a formação original que resta mas sob forma de caridade.
Caridade, sustentabilidade, ação positiva... tudo que ficando meio que/ou exageradamente certinho, limpinho.
Mas aí aparece uns doidos tipo Thom Yorke (Radiohead), o DJ Mark Ronson, o tenista Andy Murray e até o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e resolvem se juntar para angariar um dinheiro para a Legião Real Britânica. Melhor dizendo, para a comemoração do "Dia de Relembrar" os membros da legião que se sacrificaram na defesa com as forças armadas que cai dia 11 de novembro.
E fizeram uma música chamada "2 Minutes Silence" que é isso mesmo que você está traduzindo: dois minutos sem voz, sem equipamentos musicais, sem absolutamente nada. Uma não-música que pode ser visto, não escutado, aqui.
O single será lançado no dia 7 de novembro e poderá ser baixado no próprio sítio da Legião.
Mas, tão bizarro quanto a canção, se é que podemos chamar algo que não faz ruído de canção, é que o grupo espera que esse single chegue ao nº1 nas paradas inglesas.
Só falta disputarem o Grammy e o MTV Music Awards.
Eu adoraria ver a performance deles no palco.

sábado, 4 de setembro de 2010

Uma confissão boba mas importante (para mim)

(camiseta!) Se você aparece aqui apenas para ver notícias sobre bandas & filmes & outros, pode passar desse post. Ele é pessoal.
Quando criança, no interior, ví um clipe passar no programa Fantástico. Nunca mais esqueci dele.
Estou falando dos anos 80, talvez metade. Era um clipe futurista, a voz, o ritmo... aquilo marcou um momento que tem uma simbologia extremamente forte em mim. O dia em que gostei de verdade de uma canção. E olha que era música internacional e, para uma criança, isso é algo meio incomum.
Eu cantei, a música inteira entrou de uma vez só na minha cabeça, dormi pensando nela.
Depois desse dia eu nunca mais a ouvi.
Desde então eu sempre lembrava dela. Não sabia seu nome, quem cantava e a única cousa que tinha certeza era que eu gostava demais da canção, mas como ouvi-la novamente?
Isso acabou virando minha obsessão. Sempre a chamei de "meu elo perdido". Coloquei na mente que era ela o início de tudo, o de escutar, o de cantar enfim, do exercício musical.
Conhecia pessoas mais velhas, falava sobre essa questão, cantarolava e, nada. Como saber a letra então? Era a minha luta.
Um dia, na casa de um amigo, conheci um cara que tinha uma memória espetacular em se tratando de nomes de bandas e músicas new wave, pop-rock dos anos 80. Estava quieto cantarolando uma música e ele, de primeira, disse: "Essa é 'Vienna', do Ultravox". E pensei que, se ele sacou com apenas uma leve cantarolada da base o grupo, quem sabe se... e, não. Me disse que não era estranha essa canção mas não sabia dizer quem era. "Incompetente musical", pensei.
Mesmo com a tecnologia de hoje nada achava nos dáblios/dáblios/dáblios. Era totalmente frustrante. Uma grande broxada sonora.
Cheguei a pensar que, descobrindo a música, minha vida poderia acabar de qualquer forma que estaria feliz pois me sentiria definitivamente completo. Eu tinha certeza que ela - a tal música - foi meu caminho para o que sou e o que gosto até agora e além.
Hoje, no serviço, estava fazendo meu jornal quando a música tocou na rádio! "Não!", pensei. Corri para o lado do rádio, que fica embaixo da mesa da secretária. Meu, era a música e do jeito que sempre me lembrei! Os toques, o fundo feminino, a voz meio incomum do vocalista. Eu teria alguns minutos para reparar de forma apurada a letra da canção e era tão puro o que eu sentia que nada era diferente, até na forma disléxica no entender. Era ela!
Corri para o computador. Coloquei a letra do refrão e então aconteceu.
Não contive a felicidade. O coração disparou e apareceu meus olhos marejando de emoção.
E, amigos, qual foi a minha surpresa ao saber que a música era de ninguém mais, ninguém menos que Robin Gibb, um dos vocalistas da banda Bee Gees!
Que doidera! Que felicidade! Pusta emoção! "E a música, Alexandre! E a música!", você diria.
Agora falo com todas as letras: "Boys Do Fall In Love"! rapaz!!! O disco que tem a música se chama "Secret Agent" e é de 1984. Com essa data e mais um pouco dá para calcular que a ouvi quando tinha em torno de uns sete, oito anos de idade. Ou seja: 16 anos a procura do meu elo perdido.
O fantástico dos dias de hoje é que, clicando no nome da música, haverá um linque direto para o clipe que, para vocês, pode parecer brega, ruim até boba, mas, para uma criança que cresceu lembrando vagamente dela foi como assistir a um velho filme que nos marcou para sempre.
Hoje, meu dia está mais feliz do que nunca.

"She said, boys do fall in love, they make time
They get love on a saturday night
And she said, hearts beat as they dance
in the street to a radio, oh
Boys fall in love"

terça-feira, 24 de agosto de 2010

George David Weiss Sleeps Tonight

(sol, azul, seco) Conhece a música "What A Wonderful World"? E aquela do Elvis "Can't Help Falling In Love"? Vai, "The Lion Sleeps Tonight" você conhece do filme O Rei Leão, não é? A primeira é conhecida na voz de Louis Armstrong, A segunda como já dito foi pelo Elvis e a terceira pela banda The Tokens. Ótimo e daí?
Bem, o cara que escreveu, essas letras e outras para gente como Frank Sinatra, Perry Como e outros trabalhos para peças na Broadway faleceu aos 89 anos. Seu nome era George David Weiss e faleceu em New Jersey de causas naturais.
Nasceu em 1921 na cidade de Manhattan. Desde sempre queria ser músico enquanto a mãe queria um filho advogado. Sorte um dia seu médico fazer a seguinte pergunta a sua mãe: "O que a senhora prefere? Um músico vagabundo vivo ou um advogado morto?" Depois disso passou a estudar música. Tocava violino, piano, saxofone e clarinete. Foi teórico em música pela Juilliard School e tocou na banda marcial na Segunda Guerra Mundial.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Clipe!

(Correria) Vou dar uma sumida esses dias, mas para compensar, se eu souber de alguma cousa relevante para colocar aqui, colocarei. Se não, posto algumas músicas.

Como nesse caso, escolhi a música "The Robots" da banda alemã Kraftwerk que faz parte do sétimo disco chamado "The Man-Machine", lançado em 1978 pelo selo EMI.

Foi a escolhida porque esses dias estava conversando com um camarada sobre essa banda, uma das primeiras a aparecer utilizando a tecnologia - isso sem falar na ideologia mecânica/quântica/ eletrônica/ futurista - em favor da música e que daria gás para outras como Devo, Human League e outras tantas.

Sei que muitos vão falar que o som e o clipe é tosco, mas irão admitir de que sem eles a música teria um outro sentido qualquer... acho.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Stevie Wonder, 60

(Superstition) Mais uma data redonda. Hoje faz 60 anos nervosos o pianista, gaitista (gaiteiro?) Stevland Hardaway Judkins ou Stevland Haradway Morris ou, o Gênio, Stevie Wonder.

Nota bem rapidinha para não esquecer e porque daqui zarpo para um show que, se der, postarei mais tarde.

Escutem uma música desse cara por mim. Escolhi aquela que está entre parênteses. Digam outras!