E se você acha que desgraça pouca é bobagem, acertou!
Soulfly, a banda do ex-Sepultura e ex-brasileiro Max Cavalera retorna para nossa pátria para tocar sua desgraceira no, de novo (cara, vou pedir uma grana para esse pessoal de tanto que falo deles!) Carioca Club, o lugar menos carioca de São Paulo.
Dessa vez vem para trazer a nós alguma coisa do novo petardo que já está tocando nas turnês - aqui chamada de Savages South American Tour - desde a passagem em maio pela Europa do seu nono trabalho, o "Savages" e com seu filhote, Zyon, tocando bateria e alguns hinos do Sepultura e, vai saber, do Cavalera Conspiracy.
Aproveitem que o ingresso ainda está no primeiro lote valendo R$80,00 pista e R$120,00 o camarote. Depois não fala que eu não avisei. Mais detalhes no site do XLive Music.
Abertura por conta dos paulistanos do The Silence. Uma dessas bandas que tocam como macho berrando deito doido e, depois, como menininhas chorando porque machucou a unha, se é que me entendem.
Essa é uma nova que colocaremos aqui para diversão (ou tragédia) dos pobres mortais daqui do Brasil. Shows que acontecerão em breve nesse ano porque se for em todos ou você está bem de grana ou eu preciso ter uma palavra com você. Vai saber se não precisa de uma companhia ou alguém pra comentar do show.
Pois bem, como dito na chamada, Peter Murphy, vocalista da seminal banda gótica Bauhaus tocará no Carioca Club dia 14 de agosto.
Ao contrário das outras vezes em que intercala algumas músicas de sua antiga banda com seu trabalho solo, Murphy vem comemorar os 35 anos (outro?) do nascimento do Bauhaus, ou seja, só serão tocadas e ouvidas as canções do quarteto inglês. Chamada de Mr Moonlight Tour ela vem percorrendo a Europa e a América desde o dia 22 de abril e termina aqui, em São Paulo até o momento.
Os ingressos custam de 115 a 340 dinheiros nesse que já é o segundo lote. Na porta a coisa sobe de 125 até 380. Detalhes dos valores e os pontos de venda só clicar aí no link da 8x8 Live.
Mais uma noite de som em Sumpaulo. Dessa vez era o Nuclear Assault que pisaria no Carioca Club com a abertura de Imminent Attack e Oitão.
A chegada da banda coincidiu com a vinda de uma garoa fina. Enquanto a casa não abria as portas, o que demorou quase uma hora do previsto, do outro lado da rua um duo tocava sua barulheira cercado por uma boa quantidade de figuras que, atraídos pela sonzera, não pensaram muito em transformar aquilo tudo num minishow com direito até a mosh. Lá a cousa só acabou mesmo quando a chuva apertou e foi quase que simultaneamente com a abertura definitiva da casa.
Não posso falar muito das bandas que abriram para o Nuclear. Dessa vez ficamos na conversa e esperando a banda principal. Um erro? Não, uma escolha.
Ao contrário do show do D.R.I., a casa não estava tão cheia, o que me veio pensar se o Nuclear Assault era menos importante que a texana. No geral, as repostas de quem estava lá era sim.
Como, no geral, a opinião do pessoal foi de que o show não foi como esperado. Som embolado, sujo e ruim. Bem da verdade demorei um pouco a entender que o riff que estava rolando era de "Critical Mass" e olha que essa é uma das mais conhecidas da banda. Bebedeira no passar de som? Vai saber.
A atitude estava lá no palco, como também estava com o público que empolgou do início ao fim. Na pista não havia esse negócio de som bom ou ruim. Valia a presença de John Connelly e Dan Lilker.
Não fiquei chateado com o show mas sinceramente sai sentindo que faltou mais da parte deles. Essa opinião foi dividida entre os que estavam lá. Uma pena porque gostando ou não, um show assim fica marcado e, rolando novamente, será que você iria novamente?
E agora? O que mais vou falar? O início? Sim, podemos fazer isso.
Posso começar com a Virada Cultural. Depois de mínimas horas de sono, fui correndo não muito para ver as últimas apresentações do Tremendão Erasmo Carlos ou Steel Pulse, mas tinha que buscar os camaradas, reuni-los para a celebração thrash que teríamos em mais algum tempo. Tivemos um pequeno erro de direção mas, no caminho, um carinha com jeito de que também estava indo para o mesmo lugar foi a nosso indicador GPS do momento. Um ajudando o outro com a direção e com a carona.
Carioca Club. Posso estar errado mas não lembro de ver uma fila tão grande quanto aquela e olha que já frequentei até uma boa quantidade de shows por lá. A conversa foi a mesma com outras pessoas que tinham a mesma impressão. Mesma impressão foi dividida quando da empolgação que emanava o lugar. Veremos uma banda que não toca no Brasil há 14 anos, há de tudo em frente ao Carioca. Moleques e tiozões, cabeleiras e calvos, gente montada no visual e outros que parecem ter saido de uma reunião. Todos na fila, a maioria cantando alguma música, ou comentando algum disco ou sobre a história da banda ou o que ela representa.
Lá dentro um mar de gente e no palco, Ação Direta, banda do nosso querido camarada Gepeto (o Phil Collins do inferno) e show deles e pancadaria obrigatória. Estranho a banda tocar quando ainda havia gente entrando... ou tentando entrar. Algum atraso? Possivelmente.
A próxima banda a entrar era "um tal de" Violator.
...poatz...
Que banda era aquela tocando? Que estupideza! Que horror!! Que fantástico!!!
Pusta bagaceira trabalhada, riffs matadores, presença de palco monstra. Era como se estivéssemos de volta aos anos 80 saca, com um dos guitarristas vestindo aqueles shorts curtos e os outros naquele esquemão podreira, do naipe do antigo Anthrax, Nuclear... você tinha que ver o tamanho da roda que se formou na frente do palco. O povo pirou! Quem não pirou? Até Harald Oimoen, baixista do D.R.I. não resistiu, pegou uma cadeira e colocou próximo da banda. Sentou e fez cara de cansado e bocejava e cruzava os braços. Uma brincadeira, claro, tamanha a empolgação. Oimoem também dançou, berrou no microfone, quis dar uma atrapalhada nos caras e, enfim, saudou a banda, para surpresa do Violator.
Imagina ser saudado por um cara que toca na banda que você paga a maior madeira, que faz tatuagem e tenta tocar na mesma intensidade? Um figura, esse Oimoen. "O californiano mais doido do mundo", nas palavras do vocalista do Violator, Poney.
E chega a hora da banda mais esperada e olha que tem gente que já se dava por feliz só com o início desse show!
Como pode uma banda ser tão boa, tão matadora, depois de quase 30 anos de bate estaca? Talvez aquele interesse em não fazer mais nenhum disco, deixando apenas as músicas se tornarem clássicos com o tempo e... não, isso não tem nada a ver. Os caras são bons mesmo.
Já abriram arregaçando com "Beneath the Wheel" e logo veio "Violent Pacification", "Abduction", "Acid Rain", "Thrashard", "I Don't Need Society", "I'd Better be Sleeping"... imagina. Se conhece ou ouvir uma dessas músicas vai saber do que estou falando. É uma banda forrada de grandes clássicos e se no Violator a roda era monstra, como diria a roda de pogo do D.R.I.? Não sei cara, juro.
Outro detalhe entre uma banda e outra. Os caras do Violator se jogam, pulam, dançam e fazem o diabo. No D.R.I., o agito da banda não passa de joelhos no chão do vocalista Kurt Brecht, as caretas de Oimoen e a técnica constante de riffs redondos, beirando a estupidez da perfeição de Spike Cassidy. Nem precisava de muito agito de tão redondo que estava a banda. Favoreceu muito a sonoridade da casa, que estava uma beleza raramente vista em muitos bons lugares.
O show é longo, veio o bis e aquela sensação de "acabou". Fodástico. Virei para um carinha que estava ao meu lado e falei que só faltou uma música chamada "Five Year Plan".
E começa "Five..."!!!!
Definitivamente, foi um dos melhores shows, a melhor galera, a melhor roda, o melhor set-list, a maior empolgação por metro quadrado. Foi o dinheiro mais bem gasto por todos, sem nenhuma dúvida. Pode ter certeza.
A banda de metal/crossover/thrash Nuclear Assault retorna ao Brasil para a alegria de muito doido desse nosso país dia 30 de julho.
A última visita aconteceu em 2005 acompanhado de outra ignorante banda (falando muuuito positivamente, que seja dito), o Sodom. Sonzera destruidora capitaneada por outro figuraça, o batera (valeu Fábio, que mula!) baixista workaholic Dan Lilker. O mesmo cara que tocou nos primeiros anos do Anthrax e fez parte do S.O.D., Brutal Thuth, Malformed Earthborn, The Ravenous, Overlord Exterminator, Venomous Concept, Crucifist, Extra Hot Sauce e a grande e chapada banda, muito indicada por mim, o Exit 13.
O negócio vai rolar no Carioca Club, casa que está virando palco de ótimos shows, apesar do nome lembrar praia, mas isso é de menos. 70 paus é o preço do primeiro lote, podendo chagar até 90. No Ticket Brasil dá pra parcelar, o que facilita mais o gasto e dá para comprar outros ingressos para outros shows que esse ano começou bem forte.
E não é verdade? A casa com o nome menos paulistano de São Paulo, o Carioca Club é um desses lugares que pega qualquer um de surpresa.
Pega por um monte de contrastes: o nome, o estilo da casa que, apesar da série de shows de rock, também dá espaço - e muito - para forró, pop, country e diversos outros estilos que nem consigo imaginar, mas a casa é boa pra essas cousas. Espaçosa e o melhor de tudo, tem local para fumantes!
Como este é um blógue de rock'n'roll, podemos separar aqui para se ter uma ideia os próximos barulhos: Rise Against, Anti-Flag, Primal Fear, Exciter, Accept e como um grande amigo mostrou e ainda não consta nem no sítio do Carioca nem da banda mas apareceu no Agenda Metal: Dirty Rotten Imbeciles, o crossover mais conhecido como D.R.I.
Os ingressos de cada show, datas e demais detalhes é só dar uma clicada nos "aquis" ou no Agenda (no caso do D.R.I., aqui mesmo) e escolher qual ou quais eventos te interessam ou o quanto o bolso aguenta.
(que baita chuva!) Amigos e amigas. Dia 13 de março teremos em terra brasileiras a presença de uma das maiores bandas de hardcore do cenário mundial: Sick of it All!
Essa é a terceira vez que a banda oriunda de, como diria Paulo Francis (Alê, meu filho, o que tem a ver Paulo Francis com hardcore??), "Noviorque". A primeira foi em 1996, a segunda em 2006 e quase tocara ano passado, mas por causa da agenda, resolveram adiar esse retorno. A banda de abertura será a canadense Comeback Kid. O show rola no Carioca Club que, apesar do nome nada paulistano, cada vez mais se torna uma casa de grandes e inesperados espetáculos musicais em geral (sim! toca desde hardcore, metal e punk até samba, axé e pagode).
Cara! Vai ser minha oportunidade de ver uma das bandas que... saca aquelas bandas que você se arrepende amargamente de ter perdido toda vez que apareceu? Pois é.
Ingressos: 70 paus!! (Liguei para a loja 255 e esse era o preço, o do segundo lote) e você pode encontrar esse verdadeiro passaporte da alegria na:
Loja 255 (Galeria do Rock, Rua 24 de Maio, 62, primeiro andar, loja 255. Fone: 0XX11 3361 6951)
Carioca Club (R. Cardeal Arcoverde, 2899. Fone: 0XX11 3813 8598)
(demorou para o nascer do sol e fina, mas fina garôa) Mais uma pusta banda volta para quebrar tudo no Brasil-sil. A banda da vez, agora, é o quarteto de hardcore Biohazard.
O grupo, que voltou a ativa depois de um tempo separados e com seus projetos pessoais, tocarão no clube que não tem nome de casa de show de rock chamado Carioca Club (não se assuste com o sítio!) no dia 10 de julho e com a abertura da banda paulistana Questions num esquema inédito para esses tipos de show: sessão matinê.
Sim! Está previsto que o show comece às 18:00 e acabe lá por umas 21:00. Não soa ruim e chegar a ser interessante. Vamos ver.
Os preços - como está ficando de costume - em lotes: o primeiro 50 pilas, segundo por 60 e, na porta será cobrado 80. Esse é o preço já com desconto para estudantes e para aqueles que trouxerem um quilo de alimento e pedem que seja doado, de preferência, leite em pó, arroz, feijão ou macarrão. Prestem atenção que esse pessoal tem também o costume muito chato de cobrar uma tal taxa de conveniência totalmente inconveniente
Ingressos estarão à venda na 255 (Galeria do Rock, 1º andar loja 255), Flame (também na Galeria, 1º andar loja 222), Carioca Club e no sítio TicketBrasil.
Essa será a terceira vez que o grupo toca aqui. A primeira no estupendo festival Philips Monsters of Rock de 1996 com a presença de Mercyful Fate, King Diamond, Motörhead, Iron Maiden (com Blaze Bailey nos vocais), Helloween, Skid Row, Raimundos quando era legal e outras e, sim, eu estava lá. A segunda vez foi dois anos atrás no primeiro Maquinária e que contou também com Misfits, Sepultura, Suicidal Tendencies e Ratos de Porão. Outro show nervoso e, sim, eu estava lá!