segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Palcos: Tragédias anunciadas

(olha o sol... e o frio!) Não deu nem um mês de quando coloquei a matéria da queda do palco no Ottawa Bluesfest. Uma quase tragédia, como diz a matéria.
Não fez nem uma semana direito que falei de um outro palco que desabou por causa dos ventos em Oklahoma. Outra quase tragédia.
Agora não dava mais. Caiu mais um e, dessa vez, deu merda. Sábado, dia 13 passado, no Indiana State Fair o palco onde cantariam Sugarland e Sara Bareilles sucumbiu aos ventos e, na última contagem, haviam "mais de 40 pessoas feridas". Cinco, infelizmente não tiveram sorte. Notícia da agência Reuters Brasil.
Equipamentos, caixas, tudo caiu em cima dos espectadores
Vendo o sítio de Sara Bareilles, está lá escrito por ela que "o tempo mudou em questão de minutos e que o palco ruiu em questão de segundos". As duas bandas cancelaram os hows que fariam no dia seguite em Iowa.
Ainda não se sabe se as outras atrações que seguiriam nos próximos dias (Maroon 5, Janet Jackson, Lady Antebellum e Train) mas em locais diferentes.
Dando uma pequena observada no "climatempo" gringo, o The Weather Channel, no dia de hoje (15) ainda se vê um movimento de nuvens e chuva ao redor das duas cidades americanas mais a canadense que sofreram nesses últimos dias com tempo quente e, do nada, ventos fortes.
Muita ideia se especula sobre essas quedas de palco. Desde a posição em que este é montado até sua fragilidade, materiais usados e da necessidade de cancelar tais eventos dependendo das condições climáticas, o que na verdade isso já existe há anos. Basta ler no canhoto dos ingressos que você verá a frase que dependendo do caso, um show pode ser cancelado, sim, por problemas com o tempo como aconteceu ainda nesse ano em Brasília, quando o show da Shakira não aconteceu, deixando aqueles que não tinham mais em mãos os canhotos em situação complicada.
Algo agora será feito, tenho certeza. Pessoas morreram dessa vez e é só assim que as pessoas conseguem enxergar direito. Assim aconteceu com Ayrton Senna e Roland Ratzemberger que tiveram que dar a vida para que a Confederação pensasse com mais seriedade a segurança dos pilotos. No caso dos palcos, espera-se que não cheguemos ao cúmulo do absurdo do mainstream-horror e tenhamos que esperar algum artista pra alguma cousa acontecer de verdade.
Um quarto palco cairá?

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