Parabéns do USGritarias para o escroto mais brilhante da história do rock, Bob Dylan.
Para celebrar esse dia, uma cacetada de matérias rolam em quase todo o planeta. O NME apresentou um vídeo de músicos quase famosos falando de sua música predileta; A Gigwise colocou 15 personalidades importantes da música que foram fortemente influenciados; a BBC presenteou o cantor com um documentário enorme de seis capítulos sobre os seus 70 anos e outros va´rios que rolarão nesses dias.
Outro que deu sua mensagem foi o cara-que-canta-a-mesma-música-com-letra-diferente, Zé Ramalho. Diz o G1 que ele foi chamado de "Bob Dylan do sertão", talvez por causa daquele disco que o paraibano fez, o "Zé Ramalho Canta Bob Dylan", que ele "aportuguesa" as músicas originais dando sua tradução mais próxima, o que nos rende uma porção de risadas: "Batendo na Porta do Céu" (Knockin On Haven's Door), "Mr. do Pandeiro" (Mister Tamborine Man) ou "Como Uma Pedra a Rolar" que nem preciso traduzir. Até a capa dá vontade de rir com a montagem baseada no clipe "Subterranean Homesick Blues". No clipe, atrás de Dylan, está o escritor beatnik Allen Ginsberg e o músico Bob Neuwirth. Na capa do disco, um casal lá, de bobeira. O espantoso é que o álbum do Zé foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro de 2009. Perdeu para um empate entre Titãs e NXZero. Não sei o que seria pior, talvez um empate triplo.
No mundo da boataria, diz que Dylan pode ser uma das apresentações junto com Alice in Chains e System of a Down para tocar no SWU 2011. Se isso for verdade, eu esqueço o Rock in Rio.
Ilustração: Rubia Fava
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