Por cinco milhões acabaram com a surpresa de 50 anos de Rolling Stone

Não seria uma baita surpresa, claro, mas era pra ser.

Michael Cohl, o mestre dos mega-shows, foi processado pela sua ex-empresa Live Nation por quebra de contrato quando ele a deixou em 2008. Agora Cohl processa a Live Nation alegando que a empresa de organização de eventos quer "interferir" e "destruir" sua oportunidade de adquirir os direitos promocionais para fazer a turnê dos Rolling Stones - com quem trabalha desde a turnê de Steel Wheels, de 89 -  no final desse ano. Abrindo assim o bico da turnê da banda que completa 50 anos de existência.

Assim: Michael saiu da Live Nation com a condição de um acordo financeiro do qual falava como seria a concorrência entre ele e a sua nova-antiga empresa e o pagamento parcelado de quase 10 milhões de dólares em troca de alguns bens e a isenção de concorrência para continuar trabalhando e promovendo shows para os Rolling Stones, Pink Floyd e Barbra Streisand.  

A Live Nation alega que Cohl deixou de pagar 5.35 milhões. Em resposta, Cohl disse que a empresa não cumpriu o contrato.

Aí a empresa decidiu fazer um acordo com Cohl querendo uma parte do lucro que uma turnê como essa planejada dos 50 anos da banda poderia trazer e que ainda nem tinha sido anunciada. Cohl, muito chegado a banda, poderia fazer a parte da ligação entre os três (banda, empresa e Cohl) e, claro que ele não aceitou.

Não aceitou e disse que pagou mais 20 milhões para que a Live nem se intrometesse nesse assunto nem nos seus negócios com a banda. Aí, sabe como é. Acabou o segredo do show que prometer ser "o" grande show da banda. A "joia da corôa" como está escrito na página do "Hollywood Reporter".

A banda já sabe do negócio e não querem nem dar pitaco. Certo eles.

Michael era dono da Live Nation, empresa que planeja, monta, desenvolve, explora novos rumos e prepara o merchandising para mais de 150 artistas. Hoje é dono da S2BN Entertainment.