segunda-feira, 10 de maio de 2010

Assisti

(Tudo tem sua hora) Tem filmes que demoro a ceder e assistir. Aconteceu ontem com Erin Brockovich. 10 anos depois do seu lançamento aqui estou eu comentando com minhas péssimas linhas o que achei desse filme. Nada.

Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento (Erin Brockovich, 2000) é uma história sobre uma mãe solteira, malandra e boca suja que fará de tudo para alimentar seus pequenos. Consegue um emprego numa firma de advocacia sem ser da área e o primeiro "pro bono" que ela presta maior atenção será a chave do seu sucesso. Fim.

Vai, tudo bem, ele é retinho. A ideia, tomada de uma história verídica, do que se se esforçar, tudo se consegue e vive feliz para sempre está inserido no filme: a mãe debochada e desempregada (Erin - Julia Roberts), os "'anjos' salvadores" monetário (Ed Masry - Albert Finney) e pessoal (George - Aaron Eckhart), os colegas de trabalho que não gostam e depois a adoram, os bobos-ricos-ou-diplomados, enfim, o clichê básico para qualquer filme que não queira prejudicar os pobres neurônios da patota preguiçosa. Para quem gosta de uma novelazinha, é fã de Kleenex e quer assistir com a amiga solteirona é uma cumbuca cheia. Emocionante para quem se emociona até com a morte de um mosquito.

Curioso é que, enquanto Julia Roberts ganhava o Oscar de melhor atriz desbancando gente como Juliette Binoche ("Chocolate" - Chocolat) e Ellen Burstyn (impressionante no filme "Requiém Para Um Sonho" - Requiem For A Dream), o seu diretor, Steven Soderbergh, recebia o Oscar de Melhor Diretor mas com outro filme: Traffic.

Erin Brockovich é para aqueles que seguem a Xuxa e acreditam em duendes. Traffic é muito mais forte na concepção de captar a realidade.

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