Então, chegou o dia da apresentação. Sexta- feira, 10:30
Antes, verificamos nossos concorrentes. São fortes e, pudera, passaram na peneira da Intercom.
Quando saímos do albergue com coisa de quase duas horas de antecedência, fomo ver como chegar para a faculdade. Sabia que era próximo mas não sabia qual caminho percorrer.
Havia lá, perto da praia de Botafogo um baita prédio comercial com vidros espelhados, gigantes e francês. Sim! Francês já que havia no topo o nome do grupo PSA (Renault) - Peugeot - Citroën. Pedimos informações para um cara que nos disse para passarmos por baixo de uma ponte lá perto e que haveria uma escadaria. Mas ressaltou "fique esperto por causa dos assaltantes" naquele jeito carioca.
Pô, tem mais essa pra se preocupar? Oras, vamos nessa. Não aconteceu nada, claro, e logo achamos a escadaria. Mais uma grande reta e logo chegaríamos. Reparei que no trânsito havia poucas motos. Boa maioria era "aquelas" motos!
Sol forte no Rio. Chegamos na Universidade Federal do Rio de Janeiro , faculdade com quase 100 anos de existência. Pegamos nossos crachás, os presentinhos (uma bolsa com CD, horário das apresentações e sobre a Intercom - Expocom) mais um mapa para a gente não se perder lá dentro. Parece engraçado mas é sério pacas, tanto é que foi bem utilizado.
Enfim, o local estava cheio de gente. Não havia espaço onde rolava as apresentações nem na porta. A professora nos viu, perguntou novamente se tinhamos alguma coisa para mostrar e, novamente eu disse "só nosso corpinho". Ela lamentava, as meninas que estudavam com a gente e que falariam sobre o TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo) também porque prepararam três cadernos e DVD's sobre o tema e, lá havia quatro julgadores.
Sabe como é. A coisa foi ficando pesada para nós. A responsabilidade era grande, até que o Rodrigo, meu comparsa, deu a ideia de procurar com algum organizador nosso DVD que entregamos para ser visto. Vai de um lado, vai de outro, chegamos num anexo ao lado do laboratório de rádio e tv. Falamos sobre o que procurávamos e apareceu uma pilha de trabalhos. Todo mundo ajudando e, nada. Nem sinal. Até que um cara, professor meio gringo mas carioca por escolha nos deu uma série de ideias.
- Passem o trabalho no YouTube e fica tudo bem
- Não tem como. A única pessoa que está em casa vai ter dificuldades absurdas de entender todo o processo.
- Hmm, o trabalho de vocês era para estar aqui já que foram chamados. Isso abre uma brecha para mudar a situação. Tem como trazer via Sedex?
- Isso tem.
- Então é o seguinte. Vou avisar ao pessoal que sua apresentação foi remarcada para amanhã às 13:00. Mas tem que conseguir, senão vão ter que apresentar sem nada.
- Beleza. Vamos correndo agora para o albergue, pegaremos o endereço certinho e esperamos chegar o trabalho. Não sabemos como agradecer essa ajuda.
- Fique peixe. Nós, aqui da organização, procuramos facilitar ao máximo e sanar todo o problema que haver com os grupos. Relaxem, vocês estão no Rio de Janeiro, valeu?
- Valeu.
Disparamos de volta ao albergue, pegamos o endereço, e agora era só esperar amanhã nosso DVD. Foi bom isso acontecer porque o trabalho entregue foi feito de acordo com as especificações pedidas e isso fez perder violentamente a qualidade do vídeo.
Falei para meu comparsa: "Cara, vamos pegar então o dia de hoje para pensar só e apenas na apresentação que nem isso fizemos. Vamos tomar umas brejas e trabalhar isso."
Na saída do albergue fiquei esperando o comparsa e aproveitei para conversar com dois caras que estavam lá fora também. Um devia ser parente do pessoal do albergue que pediu meu celular para tentar liberar o código dele. "Não vai gastar nada. É ligação de graça." O outro era um grandão, meio na dele e fumava um L&M.
- Você veio para a Intercom? - falei.
- Vim. De onde você vem.
- São Paulo. E você?
- Botucatu.
- Ah, a cidade do Felipe Massa!
André era seu nome. Jornalista da cidade, estava na Intercom pela necessidade pedida para a sua graduação. Quer ser professor. Um cara simples do interior com ideias e jeitos e ironias parecidos com a nossa.
Apareceu o Rodrigo para a conversa. Convidamos ele para tomar umas com a gente. A conversa se estendeu como também os pedidos de cerveja. Chegou uma hora que de tanto falarmos "obrigado" para a moça que nos servia, decidimos apenas bater os dedos na mesa. No começo apareceu um camarada nosso da faculdade que ficou pouco por lá, depois, à noite, um amigo carioca do comparsa.
Foram mais de uma caixa de cerveja, um baratinho para relaxar e, no fim, pensamos e falamos sobre tudo.
Menos sobre nossa apresentação.
Antes, verificamos nossos concorrentes. São fortes e, pudera, passaram na peneira da Intercom.
Quando saímos do albergue com coisa de quase duas horas de antecedência, fomo ver como chegar para a faculdade. Sabia que era próximo mas não sabia qual caminho percorrer.
Havia lá, perto da praia de Botafogo um baita prédio comercial com vidros espelhados, gigantes e francês. Sim! Francês já que havia no topo o nome do grupo PSA (Renault) - Peugeot - Citroën. Pedimos informações para um cara que nos disse para passarmos por baixo de uma ponte lá perto e que haveria uma escadaria. Mas ressaltou "fique esperto por causa dos assaltantes" naquele jeito carioca.
Pô, tem mais essa pra se preocupar? Oras, vamos nessa. Não aconteceu nada, claro, e logo achamos a escadaria. Mais uma grande reta e logo chegaríamos. Reparei que no trânsito havia poucas motos. Boa maioria era "aquelas" motos!
Sol forte no Rio. Chegamos na Universidade Federal do Rio de Janeiro , faculdade com quase 100 anos de existência. Pegamos nossos crachás, os presentinhos (uma bolsa com CD, horário das apresentações e sobre a Intercom - Expocom) mais um mapa para a gente não se perder lá dentro. Parece engraçado mas é sério pacas, tanto é que foi bem utilizado.
Enfim, o local estava cheio de gente. Não havia espaço onde rolava as apresentações nem na porta. A professora nos viu, perguntou novamente se tinhamos alguma coisa para mostrar e, novamente eu disse "só nosso corpinho". Ela lamentava, as meninas que estudavam com a gente e que falariam sobre o TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo) também porque prepararam três cadernos e DVD's sobre o tema e, lá havia quatro julgadores.
Sabe como é. A coisa foi ficando pesada para nós. A responsabilidade era grande, até que o Rodrigo, meu comparsa, deu a ideia de procurar com algum organizador nosso DVD que entregamos para ser visto. Vai de um lado, vai de outro, chegamos num anexo ao lado do laboratório de rádio e tv. Falamos sobre o que procurávamos e apareceu uma pilha de trabalhos. Todo mundo ajudando e, nada. Nem sinal. Até que um cara, professor meio gringo mas carioca por escolha nos deu uma série de ideias.
- Passem o trabalho no YouTube e fica tudo bem
- Não tem como. A única pessoa que está em casa vai ter dificuldades absurdas de entender todo o processo.
- Hmm, o trabalho de vocês era para estar aqui já que foram chamados. Isso abre uma brecha para mudar a situação. Tem como trazer via Sedex?
- Isso tem.
- Então é o seguinte. Vou avisar ao pessoal que sua apresentação foi remarcada para amanhã às 13:00. Mas tem que conseguir, senão vão ter que apresentar sem nada.
- Beleza. Vamos correndo agora para o albergue, pegaremos o endereço certinho e esperamos chegar o trabalho. Não sabemos como agradecer essa ajuda.
- Fique peixe. Nós, aqui da organização, procuramos facilitar ao máximo e sanar todo o problema que haver com os grupos. Relaxem, vocês estão no Rio de Janeiro, valeu?
- Valeu.
Disparamos de volta ao albergue, pegamos o endereço, e agora era só esperar amanhã nosso DVD. Foi bom isso acontecer porque o trabalho entregue foi feito de acordo com as especificações pedidas e isso fez perder violentamente a qualidade do vídeo.
Falei para meu comparsa: "Cara, vamos pegar então o dia de hoje para pensar só e apenas na apresentação que nem isso fizemos. Vamos tomar umas brejas e trabalhar isso."
Na saída do albergue fiquei esperando o comparsa e aproveitei para conversar com dois caras que estavam lá fora também. Um devia ser parente do pessoal do albergue que pediu meu celular para tentar liberar o código dele. "Não vai gastar nada. É ligação de graça." O outro era um grandão, meio na dele e fumava um L&M.
- Você veio para a Intercom? - falei.
- Vim. De onde você vem.
- São Paulo. E você?
- Botucatu.
- Ah, a cidade do Felipe Massa!
André era seu nome. Jornalista da cidade, estava na Intercom pela necessidade pedida para a sua graduação. Quer ser professor. Um cara simples do interior com ideias e jeitos e ironias parecidos com a nossa.
Apareceu o Rodrigo para a conversa. Convidamos ele para tomar umas com a gente. A conversa se estendeu como também os pedidos de cerveja. Chegou uma hora que de tanto falarmos "obrigado" para a moça que nos servia, decidimos apenas bater os dedos na mesa. No começo apareceu um camarada nosso da faculdade que ficou pouco por lá, depois, à noite, um amigo carioca do comparsa.
Foram mais de uma caixa de cerveja, um baratinho para relaxar e, no fim, pensamos e falamos sobre tudo.
Menos sobre nossa apresentação.
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