A história de Alice Donut em documentário

Alice Donut era uma baita banda com senso de humor e melodias geniais. Amigos de faculdade que formaram uma banda para curtir e chamou a atenção de muita gente, entre eles, Jello Biafra que, no documentário que marca os 25 anos da banda, disse que Alice Donut era "o elo perdido entre R.E.M. e Butthole Surfers." A banda também fez parte do CD tributo "Virus 100", da Alternative Tentacles, cantando "Halloween", do Dead Kennedys. O resultado pode ouvir clicando aqui.

O mais interessante era que Alice Donut nunca teve grandes pretensões como assinar com uma gravadora de primeiro escalão ou fazer shows gigantes (eles começaram tocando no lendário CBGB e foi o dono, Hilly Cristal, que deu a ideia de reduzir o nome da banda, que era "Alice Donut Liver Henry Moore"). Não. Era pura porralouquice em estado sólido. Uma banda de amigos que durou mais do que o esperado, deixando muita gente feliz.

Para contar sua história, fizeram um documentário com o sugestivo nome de Freaks In Love. Apesar de lançado em abril do ano passado (essas coisas que passam e, infelizmente, pouco se divulgam), o filme ainda é inédito para a grande audiência... engraçado não fazerem parte do In-Edit.

Fecho aqui com o que escreveu Carolyn Keddy para a furiosa MRR. "'Freaks In Love' é um atípico documentário. Como banda, Alice Donut nunca sucumbiu aos estereótipos do rock. Quando os membros da banda saíram, foi de forma amigável, pelo menos sem acusações públicas. Não houve morte de nenhum membro. Nunca tiveram problemas com álcool ou drogas. Nunca tiveram problemas com grandes gravadoras. A banda nunca assinou com nenhuma dessas. Eles nunca assinaram contratos de gravações ruins. Nunca houve brigas sobre seu legado. Tudo isso é, afinal, um pequenino drama. De fato, toda a história é tão comum que seria uma surpresa que este documentário interessasse a alguém, mas interessa. Esta e uma história de um bando de amigos tocando músicas juntos pelas razões certas com uma boa quantidade de sucessos. Não existe muitas bandas que podem reivindicar isso."

Odeio quando alguém escreve assim, tão legal.