Aos 90, ator de Drácula lança álbum de metal

Christopher Lee fez em maio 90 anos. O ator que já fez mais de 200 filmes, entre eles o eterno Drácula, Frankenstein, e outras figuras bizarras do gênero fantástico - o último seriam os personagens Saruman de "Senhor dos Anéis" e Conde Dooku (ou Dookan no Brasil para evitar os engraçadinhos trocadilhos) de "Guerra nas Estrelas" - está para lançar o seu segundo disco "Charlemagne: The Omens of Death", que seria a continuação do primeiro Charlemagne, o "By The Sword and The Cross" lançado em 2010.

Na verdade, o primeiro disco chamberlístico é meio chato, uma daquelas sinfonias chatas, mas ouvindo os dois parcos trechos que estão à venda como "singles de EP" chamado de "Let Legend Mark Me As The King" no Amazon, parece que o negócio é bem mais metal, daqueles orquestrados e tal . Ele mesmo comenta sobre isso: "Quando me aproximei para fazer o primeiro Charlemagne, ele é heavy metal, claro, mas o que eu canto é mais sinfônico. Agora, esse segundo, o 'The Omens Of Death', é 100% heavy metal. Fiz o que tinha que fazer e ele está heavy metal. Eu não berro ou coisa parecida mas este é definitivamente (um álbum) 100% heavy metal."

Lee já fez algumas aventuras no ramo musical com diversas bandas (geralmente como narrador), aproveitando sua voz macabra (ops, de tenor, como ele mesmo diz) e grave, além de se arriscar cantando músicas no estilo easy listening incluindo marchas, músicas natalinas e covers. Nada que tenha alguma expressão maior. 

A coisa muda quando um bando de cabeludos que idolatram filmes de terror tem a chance de colocar Cristopher nos seus próprios álbuns como fez Manowar ou como anda fazendo o Rhapsody, ou Rhapsody Of Fire... nunca sei.

Para os curiosos, Charlemagne é para nossa língua Carlos Magno, o sacro imperador de Roma.