terça-feira, 6 de março de 2012

Antti Kalhola e a velocidade

Faz um bom tempo que não falo de corridas por aqui mas não comentarei sobre os novos carros da Formula 1, da Indy, do Rubens, de quem torço e o que espero. Não. Nada disso.
Quero falar, sim, de um cara que descobri num post de um jornalista esportivo que gosto de acompanhar e, para quem gosta, indico, o blog do Flávio Gomes. Esse cara é Antti Kalholla.
Antti é um cara novo. Tem 20 anos completados há poucos dias, vive na cidade finlandesa de Valkeakoski, que fica a 150 km ao norte de Helsinki e que tem entre suas ilustres personalidades o atual piloto da Moto2 pela equipe MarcVDS Racing Team, Mika Kallio.
Mas o que traz esse cara para essa minha, sua, nossa página? Além de ser um fã de corridas é também um editor de vídeos de mão cheia. Seu trabalho com imagens e trilhas - geralmente as feitas pela renomada companhia de produção musical Two Steps From Hell - é assustador tamanha emoção que carrega seus vídeos que tem em média seis minutos. 
Em todos os seus trabalhos, vê-se o detalhe e a sensibilidade em cada passagem. Com ele, coisas que parecem desimportantes se transformam em líbelos e odes à esses pilotos de hoje e de ontem. Emociona até aqueles que não gostam de corridas.
No pouco que encontrei, o que acho bem estranho, ele se diz em sua página no Facebook como uma "pessoa apaixonada de várias formas, mas também um pouco tímido. Definitivamente mais introvertido do que extrovertido". Apaixonado por Fórmula 1, Indy e Rally estão bem claros no seu portfólio.
Entre os possíveis pilotos que ele tem admiração - observando pelos seus vídeos que podem ser vistos aqui - há, claro, os pilotos finlandeses e também Colin McRae (Rally), Stephan Bellof, James Hunt, Gilles Villeneuve e, na maioria desses vídeos, Ayrton Senna. No geral é explícito que a paixão serve para todos os pilotos - vivos ou mortos - e suas pistas como Monte Carlo, Monza e Le Mans.
Às vezes, quando há uma série de trabalhos de uma mesma pessoa, presto atenção quando acontece o limite entre a beleza e a catástrofe. Nesse último, notas baixas são naturais pois não vejo como tributo as imagens de acidentes mortais, o sangue & o desespero. Com ele não. Há apenas o que realmente se quer ver num tributo: a genialidade, a força, a coragem e os grandes momentos do piloto quando vivo. Impressionante. Fodástico!
Fica até difícil escolher um de seus vídeos para mostrar pra vocês.

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