Depois de 39 anos no Tatuapé, Led Slay procura novo canto

"A Lendária Casa de Shows Led Slay, depois de 40 anos de muito rock n 'roll, vem comunicar que está interrompendo suas atividades, a partir do dia 5 de agosto de 2011. Todos os shows agendados para as próximas semanas estão cancelados." Assim estava escrito no sítio da casa de show Led Slay.

A casa que ficava entre a Celso Garcia e a Avenida Aricanduva e que já recebeu Marduk, Cannibal Corpse, Grave Digger, Korzus, Exodus e muitas outras não se despede do cenário paulistano, mas procura um novo ponto para continuar sua programação.

Não fui de assistir muito show lá talvez pela distância ou, talvez também, pela falta de um porque para ir. Lembro que a última vez assisti Metallica, Sepultura e não sei mais qual cover. Gostava do espaço e gostava mais ainda de sair para fumar um cigarro ao lado de dezenas de cinzeiros de todos os tamanhos espalhados na frente da casa. Pena não ter registrado isso.

Para não deixar muito isso aqui em branco, resolvi procurar alguma informação na sua comunidade no Orkut, a notícia que se vê é que "a parceria entre a LED SLAY e o dono do terreno acabou". O que não quer dizer que o sonho também acabou já que a frase continua com o "estamos providenciando um novo local para continuar com a nossa programação".

No JT conseguimos detectar outros possíveis problemas que a casa estava passando como falta de alvará de funcionamento (o que fez o show da banda inglesa Anathema ser cancelado em cima da hora) em outubro de 2010 sendo então lacrada pela subprefeitura.
E pensar que a casa também deu espaço para as mais variadas figuras de todos os gêneros do tipo Zé Geraldo, Walter Franco, Zé do Caixão apareceu pela última vez com as unhas compridas acompanhado de um show do Sepultura.

O pessoal torce para que eles abram logo num novo local, mesmo sabendo que sempre haverá aquele que vai dizer que a casa no lugar antigo era melhor. Mas é porque pouca gente lembra que o primeiro Led Slay não ficava lá, e sim, mais próximo ao Corpo de Bombeiros, como conta esse "maluco".