terça-feira, 7 de junho de 2011

Brian Johnson fala sobre seu livro, carros, quepes e as outras falam de...

Brian Johnson, a figura emblemática, ao lado de Angus Young, no AC/DC, lançou a pouco suas lembranças no livro "Rockers and Rollers: A Full-Throattle Memoir" (It Books, 224 págs) e deu uma entrevista, uma bacana entrevista para Nicki Gostin, para o sítio PopEater.
É bom saber que ao contrário da maioria das biografias, a de Brian é mais levada para o lado das quatro rodas, motores com potência a dar de coice. Velocidade e rock. Um veneno que ele colocou no papel de forma possivelmente brilhante sua história. Digo "possivelmente" porque dei uma olhada naquelas páginas que são liberadas para ver na Amazon e aproveitei para ver também a opinião de quem leu e elas todas são positivas, cinco estrelas dadas. "Hilário até para quem não é fã", disse uma das resenhas.
Dito isso, voltemos a entrevista. 
Não sou um cara que é "oh, O tradutor!", mas quebro um galho, me esforço e o legal é ver os maneirismos de Brian. Talvez por ser australiano, talvez pelo jeito de dizer mesmo, ele chama a entrevistadora de "me darling" (querida minha) ao invés de "my darling" (minha querida). A mudança é ridícula mas chega a ser sonoramente engraçada, quase caipira, sacana mesmo.
A entrevista rola. É perguntado para Brian qual foi o melhor carro de todos os tempos na sua opinião (Bentley 1928. O carro que sonho ter e que outros caras têm), o pior para fazer sexo (Mini, mas você faz até acrobacias se estiver na vontade), se a obsessão dos homens por carro tem a ver com uma certa continuação do falo (Absolutamente, querida minha), como começou o negócio do quepe e, depois começam de vez a contar sobre o AC/DC que se preparam para comemorar os 40 anos de banda.
Vê-se que conseguir uma entrevista com esse cara deve ser a cousa mais cômica, a mais bacana de se fazer. Brian fala mesmo sem se preocupar com o resultado. Essa mesma entrevista teve como certa repercussão por que Brian apenas disse: "Coloquemos assim, eu não acredito na religião. Acredito que todas as religiões são más. São perda de tempo. Jesus era um cara inteligente, não era um filho de Deus. Todos sabemos que ele era muito inteligente, um maravilhoso homem."
A entrevista é mais que essa frase e, no geral, é a única que está aparecendo nos noticiosos do dia como o Cifra Club, o Noisecreep, o Huffington Post e a Fox News só para não me alongar. Claro que em alguns isso serve como prato inicial. Depois rola o resto, que seria o livro, mas aí ninguém mais se importa muito. Pirâmide invertida e tals.
Se conhece um pouquinho de inglês, dê uma olhada na entrevista que é divertida mesmo. Se não, o negócio é esperar a tradução desse livro o mais breve possível.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Detone! Fale o que quiser, xingue o dono, seja feliz e troque ideias