quarta-feira, 16 de março de 2011

Cheirar cinzas de defunto? De novo?

(frio mas parece que vai aparecer o sol) Da primeira vez que ouvi falar em alguém ter algum tipo de vontade de cheirar seus parentes mais próximos, foi quando apareceu a notícia de que Keith Richards fez isso com os restos mortais do seu pai. Na sua autobiografia "Vida", ele comenta o assunto dizendo que só o fez porque caiu um pouco das cinzas numa mesa. Ia fazer o que? Pegar uma pá e jogar o resto do pai no lixo? Então.
Teve uns idiotas que foram presos nos Estados Unidos que, depois de assaltar a casa, acabaram cheirando os restos mortais que o dono da casa guardava do seu pai achando que era cocaína. Um deles se chamava Matrix e deve ter escolhido uma pílula batizada que não era nem azul nem vermelha pra fazer uma burrice dessas. "No spoon".
Agora, aproveitando o lançamento de seu novo livro chamado de "Everyone Loves You when You're Dead: Journeys into Fame and Madness" (algo como Todo mundo te ama quando você morre: jornadas dentro da fama e da loucura" (Importado - It Books; 544 págs), o jornalista Neil Strauss, conhecido pelas contribuições e matérias para a Rolling Stone, Maxim, Village Voice, Spin etc, ele contou para a página Radar Online, entre várias entrevistas em seu currículo, ele deu exclusivamente ao sítio o trecho de uma que contém em seu livro, a que fez de nossa conhecida figura Courtney Love... de quando ela comentou em cheirar Kurt Cobain e que o Uivo, Sussurros & Gritarias traduz da pior forma possível para você:
"O lugar era a casa de Courtney Love em Los Angeles. A hora era muito tarde. O momento foi quando ela pulou de sua cama e, de repente, disse:
- Diga oi para o Kurt.
Ela vai até uma cômoda, abre uma gaveta, e tira uma caixinha de lata quadrada. Ela puxa a tampa e aparece um saquinho plástico cheio de cinzas brancas. Um leve cheiro de jasmim emana da caixa.
- Pena que você não gosta de cocaína, senão eu sugeria pegar um canudo de metal para isso (cheirar as cinzas).
- É. E eu acho que essa não seja a coisa certa a se fazer.
- Eu gostaria apesar de tudo."
O livro é um com conjunto de entrevistas bizarras & estranhas feitas por Neil - algumas impublicáveis - que "revela a verdade ou essência de cada pessoa, história ou sua experiência" com Madonna, David Bowie, Jerry Lee Lewis, White Stripes, Jackie Chan, Chris Rock, Billy Joel, Ozzy Osbourne, Prince e algumas "viagens" tipo: "dúvidas pessoais compartilhadas por Dave Pirner (vocalista do Soul Asylum) e o ator Orlando Bloom; o Oasis em sua comum arrogância juvenil dizendo que poderiam ser os Beatles dos anos 60; atirando com Ludacris, sendo sequestrado por Coutney Cobain, fazendo Lady Gaga chorar ou comprando fraldas com o Snoop Dogg".
Desconfio seriamente que as cinzas do guitarrista do Nirvana já foram pro nariz...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Detone! Fale o que quiser, xingue o dono, seja feliz e troque ideias