E no sitio da banda confirma. A turnê Epitaph será a última turnê do Judas Priest. Uma das bandas mais importantes do cenário Heavy Metal fará sua despedida depois de pouco mais de quarenta anos de existência, idas e vindas do vocalista e de bateristas e 22 discos, sendo 16 álbuns de estúdio. Gostando ou não, é impossível dizer que esta é uma banda de pouca relevância no rock and roll, principalmente no Brasil, quando tocaram no Rock in Rio II, de 1991, para mais de 100 mil pessoas. Um marco da banda, apesar de tocar com Sepultura, Megadeth, Queesrÿche, Guns N' Roses e... o escorraçado Lobão. A turnê começa na europa dia nove de junho na Suécia. Tomara que passe por aqui.
Vai um Rock In Rio?
Minha velha história...
Eu nunca assisti ao show do Judas. O primeiro disco que ouv foi "Priest... Live" emprestado de uma amiga para um cara que tocava comigo. Quase não devolvi de tanto que escutava. Claro que já os tinha ouvido, na verdade conhecia apenas Breaking the Law. Mas um dia algo aconteceu de mais poderoso.
Havia um amigo que morava umas ruas acima da minha e que por mais surreal que seja, tinha uma casa de árvore! Sim!!! Lá ouvíamos apenas heavy metal como Annihilator, Ozzy, Iron, Accept, Manowar, essas cousinhas suaves. Foi nessa casinha de madeira também que soubemos da morte de Kurt Cobain e, bebendo cachaça vagabunda que escutei pela primeira vez Painkiller. Meu deus!! O que foi isso!! Sempre que ia lá, o carinha colocava esse disco.
Meu primeiro CD foi justamente o Painkiller, que acabei tendo de comprar umas duas vezes porque sempre o levavam e nunca devolviam.
Como disse, nunca os vi ao vivo e olha que oportunidades não faltaram, porém um dia aconteceu o seguinte: (sentiu o "tcharans"!)
Era coisa de 93/94 e foi anunciada a vinda do Fight no Brasil. Já era viciado nessa banda quando vi o clipe "Nailed To The Gun" e "Into The Pit". Para deixar eu, um moleque de 16/17 anos, doido também disseram que a banda estaria na loja Woodstock para uma sessão de autógrafos. Lógico que fui correndo com um... sabe aqueles papéis grandes que colocam nos muros avisando sobre eventos que irão acontecer? Pois é. Eu estava com um intacto. Assinaram, virou poster e, um dia, se perdeu. É a vida.
Mas não acabou. Logo que peguei as assinaturas veio aquela tristeza de não ir ao show. Era isso que falava para uns amigos, o falecido Sargento. E não é que, sensibilizados com a minha sinceridade, eles me pagaram para assistir ao Fight? Fomos correndo no Banco Nacional sacar o dinheiro. Lá ele me disse: "A senha é coisa (erro dele) de metaleiro. Adivinha". 666!!! E lá fui eu todo feliz para ver a banda no saudoso Olympia. Que show. Pouco depois comprei o disco.
Eram essas cousas que me aconteciam.
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