
(onde está a estrela mãe?) E ontem o governador da Flórida, Charlie Crist resolveu nos seus últimos dias no posto a decisão de pedir clemência para o falecido vocalista do The Doors, Jim Morrison, na câmara por um caso de "comportamento ultrajante" que rolou por lá 41 anos atrás em Miami.
Em entrevista por telefone para o NYT o governador falou: "Decidi fazer isso pela pura e simples razão que esta é a coisa certa a se fazer. De alguma forma isso parece como uma trágica conclusão para a vida de um jovem rapaz a ter, talvez esse seja seu último legado, nós nem sabemos se isso realmente aconteceu. Quanto mais lemos e nos informamos sobre esse caso, mais convicto fico de que talvez uma injustiça aconteceu aqui."
No dia 1º de março de 1969, tocando no Miami's Dinner Key Auditorium, pessoas (não falam de fãs, falam de "testemunhas oculares"!) disseram ver um Morrison bêbado - até aí, nenhuma novidade - e que ele "se expôs". Por isso, Morrison foi preso e acusado de comportamento lascivo e libidinoso. Condenado em julgamento por profanação e exposição indecente, ele foi obrigado a pagar uma multa de 500 dólares e uma sentença de seis meses de prisão, que nunca aconteceu porque Morrison apelou contra mas não deu tempo para ver onde isso iria chegar. A morte do vocalista veio antes, em Paris.
Não é assim, pedir desculpas e ponto final. O perdão tem que ser aprovado pela câmara executiva de clemências.
Esse pessoal é difícil. Apontar o erro alheio é mole. Pedir perdão, um gesto que conhecemos como nobre, é duro. Veja quanto tempo demorou a igreja também a se desculpar dos Beatles. E o coitado do Galileu Galilei que demorou coisa de 400 anos?
Eu mandava esse pessoal enfiar suas desculpas no X&#*@&%!
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