
(tem sol) As mudanças radicais nas gravações, publicidade e vendas musicais em certos momentos inspiram e em, ou para outros, marca o fim de uma era.
Visivelmente a internet e suas ferramentas aumentaram de forma assustadora a busca por novidades sobre tudo e todos. Por outro lado, as gravadoras, empresas de entretenimento e artistas que viveram de vendas de produtos físicos (discos, fitas, CD's) passam pela maior crise que já se ouviu falar (entenda-se menos milhões na conta). E o Radiohead?
Em 2007 saiu o sétimo álbum, o "In Rainbows". O primeiro sem contar com o apoio da EMI. Foi também o primeiro a ter seu lançamento no site da banda, antes de ir para as lojas, e com o comprador pagando o quanto ele acha que valeria ou não pagando nada. Resultado: 1.2 milhões de músicas compradas apenas no primeiro dia.
No sítio Index On Censorship, o baixista do Radiohead, Colin Greenwood, comenta (em inglês) todos esses passos. Os temores e suas impressões. A falta que faz as influências de antes (ele lembra John Peel, um dos primeiros radialistas a divulgar sons como o psicodélico, o punk e outros, além de promover e colocar para tocar novas bandas em seu programa) e as boas gravadoras com seus discos honestos. Aproveita para dizer que a banda já tem material pronto para um novo álbum e que eles procuram formas para ver como será lançado.
Ótima dica para músicos e curiosos sobre o caminho que a indústria, não só musical mas de entretenimento em geral, está chegando e as opções que se pode chegar.
Desenho: Jud Lively

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