quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mais do mesmo

(ah, tava tão bom) Esse assunto não tem nada a ver com esse blógue que, geralmente trata de temas tranquilos ou quase como músicas, livros, alguns filmes e raros momentos da cousa que adoro que é a Fórmula 1 mas que ninguém dá mais bola desde a morte do Senna, então pode ser que eu pegue pesado ou dê uma de imbecil, ignorante ou até derrotista. Não me importo.
Nos E.U.A., país que propaga sua democracia, sua igualdade, seu jeito de viver, a maioria de seu povo não aceita a construção de uma mesquita próximo as antigas Torres Gêmeas que foi atacadas nove anos atrás porque acham que é provocação e que todo muçulmano é um potencial terrorista.
Lá mesmo um pastor chamado Dr. (?)Terry Jones, líder de uma igreja cristã quis queimar o alcorão para comemorar (?) as vítimas de 11/09 e mesmo sendo repreendido a história deu em cagada.
Na França começou uma onda xenófoba contra ciganos, muitos proeminantes da Bulária e Romênia. Dizem não ser uma expulsão, mas de uma "repatriação voluntária. O mesmo com as burcas e os niqabs tudo em favor do estado laico. Como se um dia eu fosse proibido de andar por lá portando uma bíblia ou o alcorão.
Você pode me dizer que desde sempre o homem guerreia contra um outro povoado por religião e poder, até aí não há novidade. Mas como isso pode continuar acontecendo, bitcho? O que está acontecendo conosco, homens inteligentes, que - supostamente - deveriam brigar apenas por um mundo igual para todos? Que tipo de propaganda enganosa isso se transformou? E para quê?
Homo Homini Lupus - O Homem é o Lobo do Homem. Somos covardes demais para sermos considerados animais. Somos gananciosos, medíocres, preconceituosos, egoístas. Vivemos de ver apenas nosso lado sem se importar com os outros. Vivemos em busca de tendências que se vão a todo instante para sermos aceitos numa sociedade predatória. Fazemos guerra para compensar nossa impotência pessoal. Compramos compulsivamente para preencher os vazios de nossa existência. Somos programados a odiar e a concorrer contra quem quer que seja e com que armas for necessário. Somos mestres na arte da humilhação e adoramos isso.
Cansei de ouvir gente falar mal do próximo porque este ia para o candomblé, por ser Testemunha de Jeová, por frequentar a igreja "daquele pastor safado" não percebendo a falta de amor que acaba demonstrando e esquecendo que em algum momento, sua religião fala de paz.
Foi a palavra "amor" que os Beatles disseram que era só o que precisávamos.
Foi a palavra "amor" que Roberto Carlos disse mas "Todos estão Surdos".
Quem tem amor hoje é fresco, é fraco, é sonhador. Amamos apenas quem queremos e, geralmente, em troca de alguma cousa ou favor. Ele tem preço e prazo de validade.
E assim vamos. Nos abraçamos e nos beijamos falsamente e apenas para manter a aparência.
Às vezes dá uma vontade de por um fim nisso ou torcer para que tudo acabe logo.
Pelo jeito me tornei um derrotista otimista.
E chega. Quem quer ouvir as lamúrias já tantas vezes ditas? O problema é que hoje o jornal não tinha amor em nenhuma página e eu odeio quem não tem senso de humor!

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