(e pensar que sábado estava quente) Desde pequeno lia quadrinhos por causa de meu pai. Geralmente, e por causa da pouca idade, era revistinhas do Tio Patinhas, Pato Donald e da Turma da Mônica.
Conhecia detalhes das revistas e tinha até meus desenhistas prediletos. Nunca encontrava seus nomes ou não os reparava, mas um pequeno detalhe era suficiente para sacar qual que era e, descoberto, era a primeira que lia. Lembro de uma do Tio Patinhas de quando Donald iria participar da Fórmula 1 ao lado de Nélson Picote da Milians e Ayrtão Sema da Bótus. Só de ver a tira já chorava de rir e cheguei a ler a história para primos e irmãos.
O mesmo acontecia com os quadrinhos do Maurício. Havia um que tinha um desenho mais estilizado, traços detalhados, mãos pontudas e brilhos em certos pontos. Adorava ver. Com o tempo comecei a ter meus personagens principais. No início Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali, os básicos. Mais tarde, TV Luizão, Louco, Astronauta e o Horácio, principalmente.
Já foram feitas centenas de mostras sobre o trabalho de Maurício e mais uma está instalada no Espaço Cultural Citi (Av. Paulista 1111) chamado "Mônica: a Criação do Personagem Brasileiro" e vai de hoje até o dia 24 de setembro, tudo de grátis e com curadoria do crítico de artes, Jacob Klintowitz.
Nela estarão prêmios recebidos, revistinhas originais em outras línguas, esculturas, as deliciosas obras de arte com seus personagens, vídeos e as diversas Mônicas desenhadas por gente como Will Eisner (Spirit), Hugo Pratt (Corto Maltese), Yuko Yamaguchi (Hello Kitty), Joe Kubert ( DC Comics) e Milo Manara (Gullivera) que aparece aí no post.
É uma exposição para todas as idades. Interessante sobre um cara que deu certo nos quadrinhos e que marcou seu tempo.
Só não gosto dessa nova geração "teen" da Turma e que foi copiado pela Luluzinha, outra que me decepcionou.
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