quarta-feira, 22 de abril de 2009

E lá vamos nós


Pois é. Pouco mais de um ano depois, no dia 25 de abril, no buraco chamado Via Funchal (ingressos: pista 100 pilas. Maiores informações no site), volta para tocar no Brasil a foderosa banda New York Dolls. Uma das grandes bandas do início da era CBGB Omfug, Max's Kansas City, pós Factory/punk/glam/glitter rock e qualquer coisa que haja definição.


Voltam ainda nas preparações do quarto disco da banda (sendo 17 como coletâneas, ao vivo e compilações) que só sai dia 5 de maio intitulado “Cause I Sez So”, dirigido por Todd Rundgren (Badfinger, Grand Funk Railroad, Patti Smith, Bad Religion, The Tubes, Chip Tricks e outros), o mesmo que produziu o primeiro álbum deles há 36 anos atrás.


A pergunta é: Vale a pena ir? Olha, vale sim por diversas razões e entre elas há a força musical selvagem que ainda existe nos jurássicos membros originais David Johansen (voz) e Sylvain Sylvain (guitarra), a história que envolve o grupo junto a cena underground anos 70 e a garantia da diversão que sempre foi o motor do New York Dolls e, juro, não estou puxando o saco.


Para completar a panela, tocam Steve Conte (The Contes, Crown Jewels, Yoko Kanno) na guitarra, Sami Yaffa (Hanói Rocks, Mad Juana) no baixo e Brian Delaney na bateria.


Nas palavras do escritor, músico e editor de revistas como Screw e High Times, Mike Edison “Os Dolls arrebentaram e calaram a porra da boca de seus detratores. Embaixo de suas espessas camadas de rímel e batons (que ficaram famosos por passarem isso nos camarins enquanto outras bandas passavam baseados), havia um espírito que prosperava nas batidas selvagens e ‘shing-a-ling’, nas sagas de coração partido do Shangri Lãs, nos hits sonoros de Tin Pan Alley, na duradoura essência beat music da Invasão Britância, na terra chamuscada do blues no sul de Chicago e na visão da Cidade como um monstro. É coisa nervosa.”


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Detone! Fale o que quiser, xingue o dono, seja feliz e troque ideias