Nova novela: o retorno de Guns n' Roses

Ato 1: Slash concede uma entrevista - ou um papo - com o pessoal do Los Angeles Daily e confessa que, se Axl Rose se desculpasse das várias merdas que fez e falou, poderia retornar ao Guns n' Roses. "Se ele me ligasse, eu ficaria surpreso. Se isso realmente acontecesse, eu teria de lavar umas roupas sujas também, mas não vejo isso ocorrendo. Mas, se rolasse, eu faria tudo o que pudesse ao menos para uma conversa", falou o da cachola.

Ato 2: De volta para o passado. Desde a gravação do disco "The Spaghetti Incident", isso em 1996, nunca mais se falaram. Viraram inimigos, coisa de gente extravagante, vaidosa, excêntrica e de demonstração que o poder corrompe até amizades e tudo por causa de um guitarrista que outro guitarrista não gostava e que acabou tocando. No fim, um a um foi saindo ou sendo mandado embora da banda por Axl. Agora, ambos se odeiam mortalmente.

Ato 3: Não contente em odiar Slash, Axl odeia qualquer um que coloque o da cachola inserido em qualquer cousa do Guns. O último foi a Actvision, que colocou o cabeleira junto a banda naquele Guitar Hero. Tentou jogar um processo de 20 milhões mas acabou deixando quieto. Se desse, aposto que apagava todas as imagens do Slash nas contra capas dos discos e nos vídeos lançados.

Ato 4: Especial do Guns n' Roses no programa Glee? "Glee é pior que Grease e Grease já é ruim o suficiente. (...) Atualmente eu vejo Grease e penso: entre High School Musical e Glee, Grease era um brilhante trabalho de arte." Com essas palavras de Slash, ambos meio que juntaram forças para que isso não acontecesse. Um encontro? Vamos fazer as pazes? "Pô, você é fenomenal", disse quase assim Slash para a Rolling Stone no lançamento de "Chinese Democracy".

Ato 5: Depois desses momentos, algo poderia sair de sua cachola. Um coelho? Uma guitarra? Piolhos? Um retorno com seu velho companheiro? 

Eis que aparece, depois de um certo silêncio, a voz cheia de humildade e as palavras de Axl Rose no twitter: "Ao contrário do que se tem falado, não há planos concretos, nada para uma turnê, relançamentos, patrocinadores e, certamente, substituições de ninguém na banda além de uma coleção aleatória de ideias jogadas pra fora por vários indivíduos sem nenhum fundamento." Esquece.

Apesar de que nunca devemos dizer nunca, mas para quem quer ver o outro morto e o chama de câncer, já se vê que não é mais questão de música. É pessoal, idiota e nem merecia mais atenção.

Fim.