(Ah, o sol!) Muita cousa está acontecendo no mondo róque. Saudosistas, sonhadores, doidos, deuses, plebes, falsos, nobres e estúpidos. Toda a raça de músicos que marcaram a história no mundo ou em seu canto receberam ou irão receber um dia os méritos ou elogios ou dores de alguém com uma câmera na mão. Haja vista as recentes biografias/histórias/acompanhamentos de Rush, Iron, Metallica (não tanto assim) e até livros como o de David Mustaine, Ozzy e Keith Richards.
Dois serão os próximos a aparecer nas telas: o peruquento e maior produtor de hits destruidores, Phil Spector e os patetas do Stooges.
O primeiro se chama "The Agony And The Ecstasy Of Phil Spector" do diretor Vikram Jayanti feito antes do julgamento da morte/assassinato de Lana Clarkson na casa do diretor, caso que foi acompanhado aqui nesse blógue e que rendeu em seu final 19 anos de prisão do produtor de músicos como The Ronettes, The Ramones, John Lennon, Ike & Tina Turner com resultados absurdamente fantásticos. De acordo com o que está escrito tanto na Folha como o IOL, o documentário rendeu boas críticas até da família de Spector por respeitar o produtor e a falecida atriz. Tudo aparentemente está lá. Sua infância, suas músicas, a "parede de som", Brian Wilson, John Lennon, George Harrison, To Know Him Is To Love Him, seu cabelo, seu legado, seu julgamento.
O outro, bem, o outro não está pronto e, de acordo com o diretor, Jim Jarmusch em entrevista para o sítio Pitchfork este poderá demorar alguns anos. A história dos The Stooges foi pedido para ser feito por Jarmusch pelo próprio Iggy Pop, com quem tem uma amizade muito próxima a ponto de haver uma regra de que "se Iggy tocar em qualquer lugar numa distância de 90 milhas, nós vamos".
Vikram Jayanti é conhecido por fazer documentários de grande qualidade como o do enxadrista russo Gary Kasparov (Game Over: Kasparov And The Machine - 03) e da luta histórica entre George Foreman e Muhammad Ali no Zaire (When We Were Kings - 96), este vencedor do Oscar de melhor documentário.
Já Jim Jarmusch (fale rapidamente três vezes esse início) é um renomado diretor underground, conhecedor de boa música e de uma estética incomum. Seus filmes mais conhecidos são "Sobre Café e Cigarros" (86/89/93/03), "Daunbailó" (86) e recentemente dirigiu "Os Limites Do Controle".
Quem assistiu algum desses filmes pode dizer aqui o que achou. Quem não assistiu não pode deixar de ver e postar neste blógue.
Pra fechar e lembrar outros grandes "documetals", no blógue do André Barcinski ele passa 10 que devem valer a pena ver e, ver o blógue dele já é bacana... foda viu.
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