
Apesar do pouco dito sobre as bandas de sábado, faltou alguns pontos bem lembrados no blógue de meu camarada Jesus. A sujeira foi nervosa mesmo. Na Folha de São Paulo disseram que havia menos garis e o pessoal para fazer a limpeza total demorou para aparecer. Em compensação havia muito mais banheiros químicos do que no ano passado.
Violência... indo para a República, Henrique, meu amigo, reparou na conversa de dois figuras. Um foi e disse algo assim: "Aí, manera no assalto que hoje é festa". Tirando isso, que já é de uma agressão ferrada para os ouvidos e intensões, não posso dizer mais nada. Não ví, mas Jesus viu, e não foi assim, pouco. Quatro milhões de pessoas. Impossível um controle ostensivo. Faltou sim uma conscientização maior. Foi mancada mas se aprende.
Dessa vez a chegada foi tarde e tempo necessário para me cuidar do dia anterior. Cheguei por lá umas 15:30. Observei o som do Clash Collective no Páteo do Colégio mas bem breve. Não tinha muita gente assim como também não tinha no Largo São Bento que estava com o som hip hop de Heron. Talvez o frio e a ressaca paulistana tenha feito muita gente ficar em casa, sem falar na final do Paulistão com Corinthians e Santos.
Na real, ví apenas duas apresentações no domingo por causa do pouco tempo. Duas grandes apresentações.
A primeira, de frente à praça do Correio e fazendo parte do ano França-Brasil, a Compagnie Beau Geste apresentando a emocionante coreografia Transports Exceptionnels. Uma pôta coreografia, suave, forte acompanhada ao som de Maria Callas. O francês que contracena com a retroescavadeira, Philippe Priasso, passa uma sensibilidade torturosa. A paixão, a dor entre o dominado e o dominador impressiona qualquer um. Uma moça, professora de matemática, me disse que estava alí por causa de seu sobrinho, que olhava admirado o show. Uma pena não haver a apresentação completa para você ver e a que está linc(k)ada não é daqui. Lá usaram um retro McFen. Aqui, a famosa Caterpillar.
Começa aqui, no fim da apresentação,

Pô, o Central é a única banda cover abençoada pelo próprio Frank Zappa, um cara estupidamente virtuoso e que chegou a estudar música com Julio Medaglia. Músicalmente arrebatadora e com as letras mais ácidas possíveis era certeza de um bom final de Virada Cult... ops V.C.!
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